“Os Estados Unidos não se rendem ao medo”, diz Obama em aniversário do 11/9

  • Por Agencia EFE
  • 11/09/2014 13h03
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Washington, 11 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, homenageou nesta quinta-feira as vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 com um discurso em frente ao Pentágono, no qual afirmou que seu país “não se rende ao medo” do terrorismo.

Obama fez uma oferenda em memória das 184 vítimas do atentado contra o voo 77 da American Airlines que caiu no Pentágono e cumpriu um minuto de silêncio ao lado do secretário de Defesa, Chuck Hagel, e do chefe do Estado-Maior Conjunto, Martin Dempsey.

A cerimônia aconteceu às 9h37 locais (10h37 de Brasília), hora em que ocorreu o impacto no solo do avião da American Airlines sequestrado pelos terroristas contra o edifício do Pentágono.

Diante de parentes das vítimas, sobreviventes e funcionários do Pentágono, Obama disse que após 13 anos de guerras originadas dos atentados, os Estados Unidos se preparam para pôr fim à missão no Afeganistão e fechar um ciclo de conflitos que custaram a vida de mais 6.800 americanos.

Obama disse que inclusive o futuro e as vidas daqueles que nasceram após os atentados foram e serão moldadas pelos eventos de 11 de setembro.

“Nos Estados Unidos perduram esse otimismo perene que nos define como povo. Os Estados Unidos seguirão sendo sempre Estados Unidos, sem importar as dificuldades e os desafios”, afirmou o líder.

O presidente, que estava acompanhado da primeira-dama, Michelle Obama, disse que o espírito de superação dos sobreviventes e dos familiares é um exemplo para todo o país e a “última rejeição ao ódio daqueles que nos atacaram naquela ensolarada amanhã azul”.

Como símbolo de superação, o líder lembrou que agora americanos “trabalham em uma reluzente Freedom Tower” no lugar onde antes ficavam as Torres Gêmeas.

Os Estados Unidos lembram hoje os atentados cometidos com dois aviões de passageiros contra as Torres Gêmeas, em Nova York, que deixaram 2.983 mortos; o ataque ao Pentágono, onde faleceram 184 pessoas (excluídos os cinco sequestradores); e o acidente do voo 93 em Shanksville (Pensilvânia), onde 40 passageiros e tripulantes perderam a vida. EFE

jmr/dk

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