Constantino: Popularidade de Moro mostra que ‘lava jatismo’ é mais forte que bolsonarismo
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, é o ministro mais conhecido e bem avaliado do governo do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com uma pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (9), 93% dos brasileiros conhecem o ex-juiz federal, e 53% avaliam sua gestão como boa ou ótima – número melhor do que o do próprio Bolsonaro, que é avaliado como bom ou ótimo por 30% da população.
“Sobre o IDH [O Brasil ficou na 79ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano nesta segunda-feira], o Brasil precisa fazer muito – e muito rápido. Nós estamos muito mal. Na América Latina, o Chile é o melhor país colocado, em 42º lugar, seguido pela Argentina, em 48º. Ou seja: estar melhor colocado não impede problemas sociais. Mas o Brasil precisa mirar nos melhores, que são todos países capitalistas, com economia de mercado, com respeito às regras do jogo, às leis, segurança jurídica.
Os piores são os países socialistas, aqueles que viram as costas para esse modelo. Durante a época do PT, o governo brasileiro flertou justamente com esse modelo – taí o Marcelo Odebrecht confessando que houve pressão de Lula para que a empresa fosse lá ajudar o companheiro, a ditadura cubana. Deu nisso.
Agora, estamos pelo menos no caminho certo: mirando nos países melhores e no capitalismo. O Sergio Moro ainda é o que goza de mais confiança e, como eu sempre digo – e não canso de repetir, o ‘lava jatismo’ é mais forte que o bolsonarismo. Ou seja: a ideia de que o combate à corrupção, da qual Moro é um grande ícone, é mais forte do que a popularidade do atual presidente. Que ele, portanto, não deixe as questões envolvendo seu filho prejudicarem sua ética”, disse Constantino.
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