Sobe para 121 o número de mortos nas explosões de Tianjin
Pequim, 22 ago (EFE).- A descoberta de outros cinco corpos na área do porto de Tianjin (norte da China) devastada pelas duas explosões do último 12 de agosto em um armazém de produtos tóxicos elevou para 121 o número de mortos, informou neste sábado a agência oficial “Xinhua”.
Entre os mortos há 67 bombeiros e sete policiais que tentaram sufocar os incêndios causados pela primeira das explosões e foram atingidos pela segunda, segundo os números oficiais, que não atualizaram hoje o número de desaparecidos – ontem eram 60.
O principal porto do norte da China prossegue enquanto isso as tarefas de limpeza da área da catástrofe, de onde foram retiradas 200 das 700 toneladas de cianureto de sódio altamente tóxico que permaneciam ali.
Também foram extraídas 3.060 toneladas de água contaminada, que ficou na cratera da “marco zero” da explosão, segundo informou o assistente de prefeito de Tianjin, Wang Hongjiang.
O “número dois” do governo municipal assinalou que após as explosões se interrompeu a provisão de água na região, para prevenir que a contaminação afetasse à população, entre a qual ainda há medo das consequências ambientais do acidente.
Apesar disso, o chefe da equipe de controle ambiental de Tianjin, Deng Xiaowen, garantiu ontem que o nível de partículas poluentes na atmosfera na região da explosão diminuiu e é similar ao de outras áreas da cidade.
O analista negou, por outra parte, que a aparição de milhares de peixes no rio Hai, que passa pela cidade, se deva à catástrofe da semana passada, e atribuiu esse fenômeno ao déficit de oxigênio nessas águas fluviais.
Por causa do acidente, 275 empresas locais que manejam mercadorias perigosas foram auditadas, e se descobriu que 70 delas apresentavam riscos potenciais, razão pela qual suas operações foram suspensas. EFE
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