Sobe para 14 o número de feridos em atentado no metrô de Santiago do Chile

  • Por Agencia EFE
  • 08/09/2014 22h45

Santiago do Chile, 8 set (EFE).- O número de feridos após a explosão que ocorreu nesta segunda-feira na praça de alimentação da estação Escuela Militar do metrô de Santiago, a capital do Chile, subiu para 14, três deles em estado grave.

Em princípio, foi divulgada a informação de que eram oito feridos, dois deles com gravidade, porém, depois da perícia feita pela polícia, esse número aumentou para 14, três deles com ferimentos graves.

Segundo fontes médicas, os três feridos com gravidade são María Silvia del Carmen Novoa Espinoza, de 67 anos, que sofreu um fratura exposta na perna direita; Benjamín Ulloa Correa, de 24, com fratura na região pélvica e um cidadão de origem venezuelana, Jorge Arias Riera, de 36 anos, com fratura exposta em um dos joelhos.

Os demais feridos sofreram trauma acústico, exceto uma trabalhadora de limpeza, que perdeu alguns dedos em uma das mãos.

A bomba foi instalada em um dos corredores da galeria anexa à estação do metrô, que dá para a saída norte do trem subterrâneo.

Um grupo de pessoas estava na praça de alimentação, muito próximo do pátio externo onde ficava a lata de lixo em que foi colocada a bomba. As investigações estão concentradas em encontrar testemunhas e na análise das câmaras de segurança.

De acordo o que foi confirmado pela polícia, a bomba consiste em um extintor com entre dois e três quilos recheado com pólvora, um relógio analógico e uma bateria com um temporizador.

Cecilia Bobadilla, ajudante de cozinha em um dos restaurantes da galeria, relatou à rádio “Bío Bío” que a explosão ocorreu na hora do almoço, em um momento de grande movimento de clientes.

“Estávamos em uma hora de grande movimento, atendendo muitas pessoas e, de repente, ouvimos um estrondo muito forte. Eu e minha chefe deixamos tudo na cozinha e saímos, pois pensamos que algo sério tinha acontecido. Quando saímos, nos deparamos com uma imagem comovente. Muito cheiro de ferro e pessoas deitadas no chão”, afirmou. EFE

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