Sobe para 145 o número casos de MERS na Coreia do Sul

  • Por Agencia EFE
  • 14/06/2015 02h43 - Atualizado em 19/03/2020 15h41
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Seul, 14 jun (EFE).- A Coreia do Sul confirmou neste domingo sete novos casos da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), o novo coronavírus, o que eleva o número de contágios para 145 desde que o surto da doença, que já deixou 14 mortos, foi detectado no país no dia 20 de maio.

Entre os novos contágios, quatro foram registrados no Centro Médico Samsung, em Seul, onde houve a maioria das transmissões deste vírus – mais de 60 – até agora, detalhou o Ministério da Saúde sul-coreano.

Metade dos casos de MERS no país tiveram sua origem neste hospital, que informou na última hora de ontem a suspensão de parte de suas operações até segunda ordem.

Outro dos sete novos infectados aparentemente contraiu a doença quando acompanhava a transferência de uma pessoa portadora do coronavírus ao hospital em uma ambulância.

Ontem, as autoridades informaram que um motorista de ambulância contraiu o vírus por transportar pacientes com MERS.

O governo sul-coreano afirmou que apenas esses dois casos ocorreram fora dos hospitais e, por isso, acredita que o surto poderá ser controlado nas próximas semanas.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde no sábado, cerca de 4 mil pessoas se encontram em quarentena devido à possibilidade de que tenham contraído o coronavírus, que tem um período de incubação de 14 dias.

Uma equipe da Organização Mundial da Saúde (OMS) enviada à Coreia do Sul advertiu ontem que, dada a escala e a complexidade do surto, as medidas preventivas implantadas pelo governo ainda vão levar semanas para terem um “efeito total” e que, até lá, provavelmente ocorrerão novos contágios.

As 14 mortes provocadas pelo novo coronavírus estão causando grande alarde social na Coreia do Sul, o segundo país que mais registrou contágios depois da Arábia Saudita, onde a doença foi detectada pela primeira vez em 2012, com mais de mil casos desde então.

Até agora, dez pacientes que contraíram a síndrome, para a qual ainda não há tratamento ou vacina, receberam alta depois que se curaram da doença na Coreia do Sul, onde o vírus está tendo uma taxa de mortalidade de aproximadamente 10%. EFE

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