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Trump carece de sentimentos básicos, como empatia, e não se comporta como líder da nação

Presidente dos EUA Donald Trump em reunião sobre sanidade na sala Roosevelt da Casa Branca

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Em momentos de comoção nacional, a expectativa é a de que o presidente presida a nação, especialmente tendo uma tribuna como a televisão. Nos EUA, o presidente é chefe de governo e chefe de estado, assim a responsabilidade é ainda mais pesada.

Presidir significa também ser um consolador-em-chefe. Nos últimos 30 anos, vivendo e trabalhando nos Estados Unidos, eu vi vários presidentes em ação em momentos de comoção: Reagan no desastre da nave espacial Challenger, Clinton no atentado de Oklahoma City, Bush nos atentados do 11 de setembro e Obama no massacre praticado por um supremacista branco.

Todos eles cumpriram o seu papel. Eu jamais, por exemplo, votaria em Bush, mas naquela semana dantesca de setembro de 2001 eu não tinha dúvidas de que ele era não apenas o presidente dos EUA, mas o meu presidente.

Trump mais uma vez prova ser não convencional (e aqui obviamente não é um elogio à audácia) na comoção em torno das equivalências que fez entre neonazistas e seus opositores nos trágicos incidentes de Charlottesville. Ele carece de sentimentos básicos, como empatia, e não se comporta como líder da nação.

Richard Lowry, editor da revista conservadora National Review, escreveu que Trump não atua como líder da nação ou sequer do seu partido. É líder de uma facção inflamada.

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