UE confirma “avanços” na implementação de pacto nuclear com o Irã

  • Por Agencia EFE
  • 10/01/2014 17h05
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Genebra, 10 jan (EFE).- As equipes negociadoras do Irã e o G5+1 conseguiram “grandes avanços sobre os assuntos pertinentes” nas negociações para chegar a implementação do pacto nuclear de novembro, confirmou nesta sexta-feira a Agência Efe o porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Michael Mann.

O vice-ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, e a secretária-geral adjunta para Assuntos Políticos do serviço Exterior da União Europeia, Helga Schmidt, tiveram ontem e hoje novas rodadas de conversas em Genebra para decidir os detalhes para a aplicação do pacto nuclear e sua data de início.

Mann disse que o estipulado hoje por Araqchi e Schmidt deverá ser submetido “a validação em nível político pelos governos” dos seis países envolvidos nas negociações.

O porta-voz europeu confirmou assim as declarações de Araqchi à rede de televisão nacional iraniana “IRIB”, que disse que as partes “resolveram os assuntos que ficaram pendentes nas fases anteriores”.

O documento oficial sobre o acordo de implementação do pacto nuclear será divulgado “nos próximos dias”, quando as capitais aprovarem os termos decididos pelos negociadores técnicos.

Só depois disso então será conhecida a data a partir da qual o Irã deverá começar a cumprir os compromissos assumidos em 24 de novembro em Genebra, que o obrigam a congelar durante seis meses os aspectos mais polêmicos do programa nuclear, período no qual as partes negociariam um acordo definitivo.

A vice-secretária de Estado dos EUA, Wendy Sherman, se uniu ontem às conversas encaminhadas para firmar a aplicação do pacto nuclear, que obriga Teerã a deixar de enriquecer urânio a mais de 5%, dissolver a metade do que já têm a 20%, não avançar suas atividades nas usinas de Fordo, Natantz e Arak e permitir amplas inspeções dos organismos internacionais.

Em troca, as potências do G5+1 (EUA, Rússia, China, França, Reino Unido mais a Alemanha) se comprometeram a não aprovar novas sanções econômica contra a República Islâmica. EFE

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