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Aécio consegue unir partidos para rever decisão do STF, mas não melhora situação no PSDB

Aécio Neves discursa em seu retorno ao Senado Federal após ter sido flagrado solicitando R$ 2 milhões a executivo da JBS

A decisão da Primeira Turma do STF pode se transformar em impasse, porque o Senado ameaça descumprir a decisão. É mais que uma ameaça, já existe quase uma deliberação de não acatar o afastamento e levar isso ao plenário para ser votado.

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Diz o Senado que não há previsão constitucional nem para se afastar um senador do mandato e nem para o que eles chamam de prisão, mas que na verdade é um recolhimento noturno.

Esta é uma articulação pluripartidária. Aécio conseguiu juntar, por conta disso, conseguiu reunir partidos em maioria franca no Senado.

Cabe muito pouco ao Supremo uma vez que o Senado não acate. Para ir ao plenário da Suprema Corte, caberia ainda recurso. Para que fosse a plenário, a decisão deveria ter cabido ao relator Marco Aurélio Mello. O Supremo, portanto, fica meio amarrado.

O que une os partidos, mais que qualquer defesa constitucional é o puro corporativismo. A resistência é alvo de inquéritos e processos, mas Supremo abriu flanco ao tomar decisão exótica.

A solidariedade entre partidos, no entanto, não melhora a situação interna no PSDB.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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