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Bolsonaro protocola plano de Governo com liberalismo genérico

Na ação, a Procuradoria da República diz que Bolsonaro fez declarações contundentes contra quilombolas durante uma palestra no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro, em abril do ano passado

Jair Bolsonaro protocolou nesta semana um programa de Governo que é liberal nas linhas gerais, mas propositalmente vago, para que ele não tenha que se comprometer com temas espinhosos. Ele deixa de lado algo fundamental que é a reforma da Previdência.

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Ele não conta como fará e nem se acha que a reforma dos funcionários públicos é essencial. Assim, ele não se compromete com os grupos que podem ter benefícios revistos, segundo a opinião quase consensual de economistas.

Bolsonaro vem de vários mandatos e desde o começo se mostrou contra privatizações, mas ele faz agora mudança de perspectiva, acena com redução da carga tribuária e defende a redução da máquina pública.

O candidato agora acena favorável ao mercado para mostrar que, se eleito, não deve ter o temor por parte dos economistas. Ele mostra que segue a cartilha de Paulo Guedes.

Liberalismo x Conservadorismo

É um “mix” que ele tem feito e mantém em seu plano de Governo, que é exposição geral de motivos com palavras de ordem.

No capítulo que se refere também a segurança pública, por exemplo, Bolsonaro conversa com seus eleitores já convertidos. Fala do porte de armas, contenção da violência nas fronteiras, educação livre de ideologias e nestes capítulos ele adota propostas conservadoras, que é algo que o deixa mais à vontade com seu próprio histórico.

Protocolar o plano de Governo é exigência da lei eleitoral, e o candidato cumpre a obrigação mostrando o que pretende.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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