Presidenciáveis ainda estudam como confrontar Bolsonaro em debate; Alckmin também deve ser alvo
Os candidatos à Presidência estão confusos em relação a como confrontar o nome do PSL, Jair Bolsonaro. As últimas aparições do adversário na TV deixaram os outros presidenciáveis bastante receosos. Confrontações com polêmicas ou ainda com afirmações passadas do deputado podem não ser a melhor alternativa.
Alguns acham que talvez seja melhor desconstruí-lo no horário eleitoral, quando ele ao terá tempo suficiente para responder a ataques que, eventualmente, sofrerá. Não é a estratégia mais corajosa, mas é isso que alguns estrategistas aconselham seus candidatos a fazer.
Os marqueteiros de Geraldo Alckmin avaliam que ele é quem poderá ser o principal alvo dos debates, por conta de sua aliança com o Centrão. Bolsonaro também deve atacar o tucano.
O debate deve ser intenso, para o qual as pessoas não têm muita estratégia, por ter muitos candidatos participando e por ele prever muitos confrontos diretos entre os presidenciáveis. A estratégia de cada um ainda está sendo coordenada, mas o jeito de tratar Bolsonaro é ainda preocupação para os marqueteiros.
Ausência de nome petista
O vice de Lula, Fernando Haddad, disse que fará uma coletiva nesta quinta-feira (09) no mesmo horário que a TV realizará o debate entre os presidenciáveis. Manuela D’Ávila, por sua vez, deixou claro que será vice, caso Lula seja impossibilitado de sair como candidato.
A live tem uma eficácia limitada e falará para um público já convertido que está com o seu partido nas redes sociais. O alcance nem chega perto ao de um debate na TV aberta.
O PT vai levando essa farsa enquanto pode, tentando a “cadeira vazia” no debate e eles vão vivendo essa fantasia de chapa triplex.
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