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Temer articula e rito de denúncia vai depender de conjuntura

EFE- Presidente Michel Temer

Por mais que a Constituição e a lei prevejam o rito de tramitação de uma denúncia criminal contra o Presidente da República por atos praticados no exercício do cargo, eles não cobrem em detalhes essa situação inédita.

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A questão que divide parlamentares do governo e oposição agora é se o Ministério Público deve participar ou não das sessões da Comissão de Constituição e Justiça, que analisa preliminarmente a denúncia de Janot contra Temer. São previstas 10 sessões na CCJ.

Os deputados, porém, não precisa usar todo esse tempo. O presidente da comissão Rodrigo Pacheco (PMDB) pode acelerar o rito desde que em comum acordo com a defesa.

Enquanto isso, os aliados de Temer estão bipolares quanto a essa estratégia. A ideia inicial era ir para o recesso “zerado”. Agora, aliados já falam que é melhor julgar tudo de uma vez e esperar as próximas denúncias que Janot deve apresentar. O rito vai depender de circunstância política.

Camos assistir a novamente a uma novela de recursos e mais recursos, como foi no impeachment de Dilma.

 

Temer esteve em reunião na casa de Heráclito Forte (PSB-PI), que comanda um grupo suprapartidário de deputados. É um parlamentar importante na articulação política para se safar. O presidente vai dar espaço para os partidos, sempre de olho no PSDB, seu principal aliado, que ameaça desembarque da base.

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