Vera: Aras e Toffoli decidirão se investigação sobre Bolsonaro e Marielle vai ao STF
Depois da divulgação, pelo Jornal Nacional, de um depoimento que envolve o nome do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na investigação do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), o caso pode ser enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque, ao citar o nome de alguém com foro privilegiado – no caso, Bolsonaro – a investigação se eleva e chega à Corte.
Para que o caso seja investigado pelo STF, no entanto, é necessário que haja um entendimento tanto do presidente da Casa, o ministro Dias Toffoli, como do Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, de que Bolsonaro está formalmente citado – por enquanto, o que existe é apenas uma menção a seu nome, feita por uma mesma testemunha em dois depoimentos diferentes.
Alguns procuradores que investigam o caso, por exemplo, já consultaram Toffoli a esse respeito. O PSOL, partido de Marielle, também marcou uma audiência com o ministro para pedir que o caso vá ao Supremo, mas ainda não há nada decidido ou formalizado.
O que se sabe, até agora, é que Bolsonaro estava em Brasília nesse dia, tanto que registrou sua presença mais de uma vez no painel de votações da Câmara dos Deputados – na época em que era deputado federal -, colocando, inclusive, sua digital na Casa. Além disso, há também um vídeo, postado em suas redes sociais no mesmo dia, gravado dentro de seu gabinete.
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