Vera: Crise no PSL encerra agenda de reformas em 2019
Com o mais novo capítulo da crise no PSL, que tentou mexer com o líder do governo na Câmara dos Deputados e acabou afetando até mesmo a líder do governo no Congresso Nacional, Joice Hasselmann (PSL), que foi substituída por Eduardo Gomes (MDB), a agenda de reformas do governo federal para este ano se encerra. Isso porque, com um número menor de apoiadores e com clima de tensão dentro do PSL, a possibilidade de aprovação de novas pautas é praticamente impossível.
Existem três Propostas de Emenda à Constituição (PEC) para serem lançadas, após a saída da reforma tributária da lista: a que desvincula receitas do Orçamento, uma PEC emergencial, que permite gatilhos para evitar a quebra do teto constitucional e da regra de ouro, e a reforma administrativa. Nenhuma, porém, deve chegar ao Congresso neste ano.
O governo já disse que, após a aprovação da reforma da Previdência no Senado Federal, que deve acontecer na semana que vem, encerrando a sua tramitação, a maior meta para 2019 deve ser, no máximo, a aprovação do Orçamento de 2020. Com isso, o que pode-se esperar são as aprovações de algumas Medidas Provisórias (MPs), mas não de PECs.
Resta, agora, o governo se rearticular e se planejar para conseguir retomar apoio em 2020.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.