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Vera: ‘Inferno astral’ da Lava Jato não tem data para acabar

RJ - SIMPÓSIO-NACIONAL-COMBATE-CORRUPÇÃO - GERAL - O futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro no Simpósio Nacional de Combate à Corrupção realizado no Centro Cultural FGV, na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ), nesta sexta-feira (23). 23/11/2018 - Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A anulação da condenação do ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, firmada nesta terça-feira (27) pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), marca o início do “inferno astral” da Operação Lava Jato. Depois de virar quase uma instituição autônoma no Brasil e ser amplamente defendida pela propriedade, a operação sofre seu primeiro baque após a divulgação de supostas mensagens trocadas entre o então juiz Sergio Moro e outros procuradores, como Deltan Dallagnol.

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Até então, todas as decisões de Moro estavam sendo confirmadas pelas instâncias superiores e essa primeira anulação pode ser perigosa: será um caso isolado ou o mesmo acontecerá com várias outras definições tomadas por ele?

E o problema está longe de acabar, uma vez que a possível perda de credibilidade do agora ministro da Justiça e Segurança Pública e o questionamento de suas decisões vão andar junto com as revelações da chamada “Vaza Jato”, que já vem acontecendo há mais de dois meses, a conta gotas, e parece não ter hora para acabar por enquanto.

Enquanto a operação vive um momento de instabilidade, o “inferno” astral se estica para Moro e Deltan: enquanto o ministro já não é mais o queridinho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que tem feito questão de mostrar que ele não é mais intocável, o procurador enfrenta processos no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) .

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