5 formas de aproveitar o pé-direito na arquitetura de interiores

Veja como usar a amplitude para criar ambientes sofisticados

  • Por EdiCase
  • 22/10/2024 15h30 - Atualizado em 22/10/2024 17h24
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O pé-direito tem ganhado destaque nos projetos de arquitetura de interiores O pé-direito tem ganhado destaque nos projetos de arquitetura de interiores Projetos: Andrea Teixeira Arquitetura e Interiores | Fotos: Julia Herman)

A arquitetura de interiores oferece diversas soluções para tornar os ambientes mais elegantes e funcionais. O pé-direito, que mede a altura entre o piso e o teto, ganhou destaque nos projetos residenciais por agregar sofisticação e amplitude. Assim, é essencial equilibrar estética e funcionalidade para garantir harmonia na decoração dos ambientes. 

“Aproveitar a verticalidade na arquitetura é uma maneira de ganhar espaço, abrir possibilidades estéticas e cenários, sempre visando a valorização da área disponível”, opina a arquiteta Andrea Teixeira, à frente do escritório Andrea Teixeira Arquitetura e Interiores. Em vias de regra, ela explica que o pé-direito dos imóveis varia entre 2,5 m e 3 m, na forma simples, como também nos modos duplo ou triplo.

É comum acreditar que essa extensão só poderia ser explorada em pés-direitos mais altos, porém é possível, e muito salutar, lançar mão dessa metragem mesmo que em sua medida padrão. “Em um projeto muito bem desenvolvido, essa altura se torna uma aliada para adicionar inovações e muitas respostas às demandas dos moradores”, relata a profissional.

Confira, a seguir, cinco projetos em que Andrea Teixeira fez da parede um valioso recurso:

1. Parede estilizada

A parede é o ponto focal do ambiente e, com os materiais certos, pode servir como um painel Projeto: Andrea Teixeira Arquitetura e Interiores | Imagem: Julia Herman

Com texturas, formas e diferentes tipos de revestimentos, a parede estilizada torna-se o ponto focal de um ambiente. Essa possibilidade implica em revesti-la com tijolinhos, azulejos, materiais cimentícios ou uma estrutura de marcenaria que resulte em uma espécie de painel muito bem ornamentado.

2. A exuberância de um pórtico

O pórtico serve para delimitar os ambientes Projeto: Andrea Teixeira Arquitetura e Interiores | Imagem: Julia Herman

Em um projeto de arquitetura de interiores, o pórtico entra em cena como um ‘delimitador’ de ambientes integrados, além de se configurar como um ponto de ligação requintado na altura entre o rebaixo, muitas vezes com a pré-existência de uma viga, e o piso. “Além da madeira, ele também pode ser composto por gesso e pedras, sempre acompanhando as designações do projeto para não se tornar dissonante”, orienta a profissional.

3. Mobiliário sob medida do piso ao teto

A marcenaria é uma grande aliada para aproveitar o pé-direito de forma funcional Projeto: Andrea Teixeira Arquitetura e Interiores | Imagem: Julia Herman

Quem busca praticidade e otimização sabe que a marcenaria sob medida é uma grande aliada para atingir esses objetivos, uma vez que por meio dela é possível constituir mobiliários que se encaixem perfeitamente no espaço. “Sem dúvidas, se trata de um ótimo investimento para quem deseja explorar o pé-direito com uma finalidade específica e por seu viés decorativo”, complementa Andrea Teixeira. 

4. O tecido que ‘veste’ a parede

A cortina aplicada no forro cobre a parede com leveza e elegância Projeto: Andrea Teixeira Arquitetura e Interiores | Imagem: Julia Herman

A instalação de um cortineiro no forro permite que a parede seja recoberta com leveza e elegância. Segundo a arquiteta, o recurso para a fixação da cortina cai muito bem em salas de estar, home theater e dormitórios por inserir aconchego, privacidade e a retenção da luz solar. “Com a tecnologia atual podemos, inclusive, optar por cortinas automatizadas”, destaca. 

5. Cabeceira vertical

A cabeceira vertical traz a sensação de amplitude para o quarto Projeto: do escritório Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli – autoria da arquiteta Andrea Teixeira | Imagem: Leandro Furini

Ainda inovando nas possibilidades decorativas dos dormitórios, que tal trabalhar com uma cabeceira na vertical? Com a peça, a volumetria do ambiente alcança um novo patamar, trazendo as sensações de ampliação e relaxamento, principalmente quando acompanhada de um material adequado, como a camurça. 

Por Lucas Janini

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