7 hábitos que podem tornar o cachorro obeso

Veja como alguns cuidados são importantes para evitar o ganho de peso excessivo

  • Por EdiCase
  • 07/05/2024 08h00 - Atualizado em 07/05/2024 09h42
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Má alimentação está entre os principais vilões do sobrepeso entre os pets Má alimentação está entre os principais vilões do sobrepeso entre os pets Imagem: Rohappy | Shutterstock)

A obesidade em cachorros é uma doença definida como o acúmulo excessivo de gordura no corpo, acima daquilo considerado normal para seu tamanho e constituição física. Além disso, é fator de risco para diversas outras patologias, principalmente cardiovasculares, problemas respiratórios e, ainda, predispõe a dores nas articulações.

A má alimentação, o sedentarismo, a castração e a predisposição genética estão entre os principais vilões do sobrepeso em animais de estimação. Todavia, os hábitos adotados pelos tutores também figuram entre os principais responsáveis pela obesidade.

“A principal causa é uma dieta errada somada a uma vida sedentária. Contudo, algumas doenças como o hipotireoidismo, comum nos cães, e distúrbios da glândula adrenal também levam à obesidade”, acrescenta o médico-veterinário Dr. Luiz Fernando Ferreira.

A seguir, confira 7 hábitos que podem tornar o cachorro obeso!

1. Excesso de alimentação

Dar porções maiores do que as necessárias ou alimentar o cachorro com muitos petiscos pode resultar em excesso de calorias, que contribuem para o aumento de peso. Para evitar isso, siga as orientações do veterinário sobre a porção e a frequência alimentar adequadas ao porte e ao nível de atividade de seu cão.

2. Falta de exercício

A falta de exercício regular é capaz de levar ao ganho de peso e à falta de condicionamento físico em cães. Portanto, o tutor deve garantir atividade suficiente ao animal, que pode ser em forma de caminhadas, brincadeiras ao ar livre ou sessões de exercícios direcionados. “Para cães, [é indicado fazer] uma caminhada de 20 a 30 minutos […]”, recomenda o Dr. Luiz Fernando Ferreira.

3. Alimentação inadequada

Oferecer alimentos de baixa qualidade ou inadequados para as necessidades nutricionais do animal pode levar ao excesso de peso e à falta de nutrientes essenciais. “Caso a ração pela qual o tutor optou não seja a ideal para ele, existem outras sugestões no mercado para diferentes níveis de atividade, específicas para raças e até para animais castrados”, explica Thaís Matos, veterinária da DogHero. Por isso, opte por comidas balanceadas e de qualidade, evitando dar ao cachorro restos de comida humana.

É importante controlar as porções de ração, bem como estabelecer horários regulares de alimentação Imagem: Snezhana_G | Shutterstock

4. Falta de controle de porções

Deixar a comida sempre à disposição do cachorro ou permitir que ele coma em excesso durante as refeições contribui para o ganho de peso. Por isso, é importante controlar as porções de ração, bem como estabelecer horários regulares de alimentação.

“A ração para cães deve ser [oferecida] de duas a três vezes ao dia, seguindo a recomendação do fabricante. Nunca deixar a ração à vontade para cães […]”, ensina o Dr. Luiz Fernando Ferreira.

5. Ignorar sinais de fome

Nem sempre latidos, ganidos ou olhares “suplicantes” representam pedido de comida por parte do cachorro. Nesse sentido, é importante aprender a distinguir entre fome real e comportamentos de busca por atenção, visando evitar alimentar o cão em excesso.

6. Recompensas excessivas

Enquanto a prática de usar petiscos durante os treinamentos é benéfica, o excesso desses alimentos pode causar ganho de peso. Por isso, opte por recompensas saudáveis e de baixa caloria, como pedaços de vegetais, ou troque por carinho e brincadeiras.

7. Falta de acompanhamento veterinário

Não levar o cachorro ao veterinário regularmente para avaliações de saúde e peso pode resultar em problemas de obesidade. Por isso, é fundamental consultar regularmente o profissional para discutir quaisquer preocupações relacionadas à saúde ou ao peso do seu cão “[…] O médico veterinário pode indicar a dieta ideal, mesmo que ela inclua uma ração dietética”, orienta a veterinária Thaís Matos.

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