8 dicas práticas para começar a investir
Veja como aplicar o seu direito de forma inteligente e segura
Em um cenário econômico cada vez mais dinâmico, muitos investidores iniciantes deixam de aplicar seus recursos por acreditar que precisam de amplo conhecimento financeiro — ou pensam, ainda, que investir é uma aposta arriscada.
Para desmistificar esse processo, especialistas como Wagner Titon, CEO da CosmoSystem, Lucas dos Anjos, assessor de investimentos do Sicredi UniEstados, e Rainer Brugnarotto, assessor de investimentos, compartilham dicas valiosas para quem quer começar a investir de forma inteligente e segura. Confira!
1. Investir não é apostar
Os investimentos devem ser baseados em análises e informações de mercado, não em suposições ou sorte. “É fundamental observar números e estudar previsões de mercado para entender as tendências. Isso ajuda a mitigar os riscos, especialmente em cenários de volatilidade, como a taxa de juros atual”, afirma Rainer Brugnarotto.
2. Entenda seu perfil de investidor
Antes de escolher um produto financeiro, faça uma análise pessoal: qual o seu nível de endividamento? Seu orçamento permite investir? “Definir o perfil de investidor é crucial. Somente com clareza sobre seus objetivos é possível escolher os produtos mais adequados”, aconselha Lucas dos Anjos.
3. Estabeleça uma reserva de emergência
Ter uma reserva de emergência é essencial. Nesse sentido, os especialistas recomendam que o valor guardado cubra entre seis meses e um ano de despesas, especialmente para lidar com situações inesperadas.
4. Pequenos valores são válidos
Não existe valor mínimo para começar a investir. “O importante é dar o primeiro passo. Investir de forma constante e com disciplina é mais relevante do que o valor inicial”, destaca Rainer Brugnarotto. Além disso, é fundamental revisar seu planejamento financeiro regularmente para ajustar os investimentos conforme necessário.
5. Diversifique seus investimentos
De acordo com os especialistas, não existe investimento 100% seguro. Todo investimento envolve riscos, mas a diversificação pode ajudar a reduzi-los. “Diversifique sua carteira em termos de liquidez, tipos de produto e emissores. Isso ajuda a garantir maior segurança”, sugere Lucas dos Anjos.
6. Proteja seu capital da inflação
A inflação pode corroer o valor do dinheiro parado. “Investimentos em títulos pós-fixados, como o Tesouro Nacional, são uma boa opção para proteger o capital, já que a taxa Selic está diretamente relacionada ao controle da inflação”, explica Wagner Titon.
7. Planeje para o longo prazo
Quando se trata de aposentadoria e planejamento futuro, é necessário pensar em alternativas à previdência social, que pode se tornar insustentável. “A previdência complementar é uma saída interessante, pois quanto mais cedo você começar, maiores serão os benefícios no futuro”, destaca Rainer Brugnarotto.
8. Construa uma carteira equilibrada
Na hora de montar uma carteira de investimentos, busque produtos conservadores para o curto prazo e pense no longo prazo com títulos que ofereçam liquidez diária e estabilidade. “Diversificação é a chave para uma carteira saudável e sustentável, garantindo tanto segurança quanto crescimento”, conclui Lucas dos Anjos.
Por Talita Morais
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