8 erros comuns para evitar ao cuidar da pele
Veja como é possível mantê-la saudável, radiante e com uma aparência jovem por mais tempo
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Cuidar da pele não é apenas uma questão de vaidade, mas também de saúde. Ela é o maior órgão do corpo humano e desempenha um papel fundamental na proteção contra agentes externos, na regulação da temperatura corporal e na eliminação de toxinas. Além disso, uma pele saudável contribui significativamente para a autoestima e a sensação de bem-estar.
No entanto, é importante também tomar cuidado para não cometer erros que possam prejudicar a saúde da pele. Isso porque algumas práticas podem causar ressecamento, irritação, acne e até mesmo o envelhecimento precoce. Por isso, a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff e a farmacêutica Maria Eugênia Ayres listam 8 erros comuns para evitar ao cuidar da pele!
1. Não visitar um dermatologista
É aconselhável visitar o seu dermatologista uma ou duas vezes por ano para um check-up geral e tratamentos, desde que não tenha quaisquer condições ou problemas de pele. Caso contrário, terá de fazer visitas mais frequentes enquanto a situação se estabiliza. Além disso, o médico prescreverá uma rotina de beleza que seja eficaz e que se adeque ao seu dia a dia.
“Ter 10 passos de beleza não é essencial. Para quem gosta e tem prazer, é ótimo. Mas para quem não gosta e tem ‘preguiça’, passa a ser um ‘peso’ e a pessoa deixa de fazer. O ideal é definir com a sua dermatologista qual a quantidade de passos necessários para a sua pele e compatível com a sua realidade! A longo prazo, o mais importante é a frequência de realizar o mínimo, mas eficaz”, explica a Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
2. Apostar em um skincare básico
Existem ativos que são verdadeiros clássicos da Dermatologia, mas hoje há tanta inovação no mercado, que é até um pecado apostar em um hidratante básico de glicerina e/ou pantenol. “A biotecnologia cosmética e os avanços nas áreas de engenharia genética e fermentação de ingredientes fizeram com que os produtos para a pele atingissem o verdadeiro apogeu, não apenas hidratando, mas oferecendo inúmeros benefícios, como tratamento de manchas, rejuvenescimento, controle da oleosidade, melhora da textura e renovação celular”, explica a farmacêutica Maria Eugênia Ayres.
A especialista ainda afirma que as substâncias atuais, fabricadas em laboratórios, tornam os produtos com ação mais direcionada e tratam a pele com capacidade regenerativa superior, atuando na longevidade celular, protegendo e até estimulando o reparo do DNA de células e de fatores de crescimento natural da pele.
3. Não utilizar um creme específico para área dos olhos
Se seu skincare é altamente sofisticado, conta com peptídeos, ácido hialurônico e até probióticos, você faz boas escolhas; mas elas podem não funcionar se você esquecer o creme para área dos olhos. Segundo a Dra. Paola Pomerantzeff, a pele ao redor dos olhos é a mais fina de todo o corpo, o que a torna muito mais sensível e suscetível a danos. Além disso, piscamos milhares de vezes ao dia, ou seja, esse movimento constante gera os primeiros sinais de envelhecimento nessa região.
4. Acreditar que o skincare é tudo
Rugas mais profundas e pronunciadas devem ser tratadas em consultório médico. E, mesmo quando elas ainda não apareceram, existem procedimentos capazes de prevenir esses sinais do envelhecimento. De hidrodermoabrasão aos procedimentos injetáveis, passando pelos lasers e ultrassons, há muita opção terapêutica.
“[…] O melhor tratamento para as rugas dinâmicas, que são as rugas de expressão, continua sendo e provavelmente sempre será a toxina botulínica. Sua aplicação é extremamente rápida. Outra alternativa para prevenção a longo prazo seria o skinbooster, um ‘hidratante injetável’ que estimula o colágeno e melhora as linhas sem paralisar a musculatura (diferentemente da toxina botulínica)”, diz a dermatologista.
5. Aplicar o protetor solar somente uma vez ao dia
O protetor solar deve ser reaplicado várias vezes ao dia, especialmente diante da exposição ao sol por longos períodos. Isso porque, em contato com o suor e a água, o produto se degrada, perdendo a eficácia na proteção e favorecendo danos à pele.
“A radiação solar provoca a degradação do colágeno, levando ao surgimento precoce de flacidez e rugas. Além disso, a exposição solar desprotegida pode causar manchas, como melanoses e melasma, e aumentar o risco de câncer de pele”, explica a médica.
6. Não cuidar das olheiras
As olheiras são as principais responsáveis por conferir um aspecto cansado ao rosto. Mas, em muitos casos, mesmo uma excelente noite de sono pode não ser suficiente para dar fim aos círculos escuros ao redor dos olhos. Isso porque as olheiras têm diversas causas que vão muito além da falta de sono.
“Pessoas que possuem pais com olheiras, por exemplo, têm mais chances de apresentarem o problema durante a vida. Além disso, como a área dos olhos é a região mais fina e sensível do rosto, os maus hábitos também contribuem para o aparecimento dessas alterações, como sono inadequado, alimentação desequilibrada e falta de hidratação cutânea”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff.
7. Não hidratar a pele após a praia
A hidratação da pele também é indispensável, pois, na praia, ficamos mais expostos a fatores climáticos como o vento, o sol e o calor que podem favorecer o ressecamento. O ideal é apostar em produtos formulados com ativos que reestabeleçam as defesas naturais do tecido cutâneo e que possuam ação calmante e um sistema antioxidante avançado. A Dra. Paola Pomerantzeff recomenda, por exemplo, a Vitamina E, que tem ação antioxidante, imunoprotetora e hidratante, além de possuir efeito calmante e suavizante.
8. Tomar banho quente
A água quente pode prejudicar a pele, deixando-a mais ressecada. Por isso, opte por banhos mornos e mais rápidos para ajudar a preservar a hidratação natural da pele. “A água quente retira a barreira de proteção da pele, o manto lipídico, ainda mais se houver exagero no uso de sabonete. Portanto, o ideal é um banho morno e rápido! Você pode demorar na hidratação após o banho, isso sim”, finaliza a Dra. Paola Pomerantzeff.
Por Maria Paula Amoroso
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