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8 estratégias para reduzir o cansaço mental

Você sente fadiga persistente mesmo após períodos de descanso? E a dificuldade de concentração? Consegue tomar decisões facilmente? Tem irritação? Apresenta insônia ou sono irregular? Está sentindo desinteresse em atividades que costumavam ser prazerosas?  

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Esses são sintomas do cansaço mental, que é quando ocorre uma fadiga psicológica, uma sobrecarga de informações e excesso de demanda por produtividade. A pessoa não tem disposição para realizar atividades, sejam elas tarefas simples ou do trabalho, não consegue se concentrar, nem mesmo se sentir bem fazendo algo que gostava.  

O cansaço mental pode estar ligado a vários fatores. Entre eles, os psicológicos, como o estresse crônico, a ansiedade e os sintomas depressivos (como desânimo ou falta de vontade). Até mesmo a COVID-19 deixou/deixa muita gente com perda cognitiva e dificuldade de concentração.  

Diagnóstico do cansaço mental

Entender como o cansaço mental surge é o primeiro passo para combatê-lo. É importante analisar as funções cognitivas, se há alguma perda e qual é o motivo dela. “Por exemplo, podemos avaliar um paciente com um quadro de ansiedade. Ele tem pensamento acelerado e com isso executa tarefas com pressa e comete erros. Na consulta, podemos fazer testes, como o Altoida, um exame que rastreia queixas cognitivas, e podemos chegar à conclusão que a causa é a ansiedade e precisa ser tratada com medicação, além de técnicas psicoterapêuticas”, conta o neurologista Marcos Lange, de Curitiba (PR).   

Outro cenário seria a identificação de comprometimento cognitivo leve, situação que aumenta o risco de demência. “Com o Altoida, conseguimos identificar as habilidades cognitivas que se encontram abaixo do esperado e aplicar estratégias medicamentosas, comportamentais e de mudanças no estilo de vida que poderão prevenir a progressão da perda cognitiva. Portanto, o mais importante é entendermos que esse cansaço cerebral é apenas a ponta do iceberg, sendo necessário avaliar outros sintomas associados e as limitações observadas, tendo um diagnóstico e propondo um tratamento”, conclui o médico. 

Para o psiquiatra mineiro Francis Silveira, Mestre em Neurociências pela Logos University International – UniLogos/Miami (EUA), ferramentas como o Altoida emergem como aliadas. “Embora originalmente desenvolvida para a detecção precoce de doenças neurodegenerativas, esse exame com realidade aumentada também oferece insights sobre o cansaço mental. Por meio de testes neuromotores, o Altoida pode ajudar a identificar alterações no desempenho cognitivo, embora não substitua uma avaliação clínica”, completa o especialista.  

O estresse é um dos responsáveis pelo cansaço mental Imagem: ESB Professional | Shutterstock

Cansaço mental pode levar a doenças neurodegenerativas 

As doenças neurodegenerativas, aquelas relacionadas à parte cognitiva, principalmente a doença de Alzheimer, a mais prevalente, está associada a vários fatores de risco, inclusive o estresse, que leva a uma fadiga cerebral, a um cansaço, uma dificuldade de concentração e de atenção.  

“Se entendermos que o cansaço mental é devido ao estresse, temos maiores chances de várias doenças crônicas, incluindo aquelas neurodegenerativas. Aliás, vários outros fatores que causam cansaço ou fadiga cognitiva e mental também são fatores para estas doenças, como a insônia; o consumo de alimentos ultraprocessados; o sedentarismo e os transtornos do sono”, explica Marcos Lange.

Estratégias para reduzir o cansaço mental  

Melhorar o cansaço mental envolve a implementação de estratégias que promovam o descanso, o equilíbrio emocional e a saúde mental. Veja:

  1. Evite os fatores que levam ao estresse;
  2. Trate a depressão e a ansiedade; 
  3. Trate as doenças crônicas, ou seja, mantenha o diabetes, a pressão alta e o colesterol controlados; 
  4. Não beba ou modere o consumo de bebidas alcoólicas;
  5. Não fume; 
  6. Pratique atividade física; 
  7. Organize a agenda do dia com tudo o que você precisa fazer;
  8. E viva o momento presente: “Evite sofrer por antecipação ou viver muito no passado. Isso faz toda a diferença”, alerta Marcos Lange.

Reconhecer o problema é o primeiro passo. Além disso, vale conversar com os amigos e procurar profissionais de saúde.  

Por Gabi Vasconcelos

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