“Se fosse hoje, o PSB não estaria com o PT”, afirma Marcio Lacerda
O PSB vem sendo disputado por partidos como o PDT e o PT por uma aliança na corrida presidencial. O diálogo entre petistas e pessebistas passa pela formação de alianças locais que, segundo resolução publicada no final de semana passado pelo diretório nacional do PT, deve seguir a coligação nacional.
Pela negociação, Lacerda retiraria a sua pré-candidatura ao governo mineiro e apoiaria a reeleição de Fernando Pimentel (PT). Em troca, os petistas retirariam a candidatura de Marília Arraes (PT) ao governo de Pernambuco e apoiariam a reeleição Paulo Câmara (PSB).
Apesar da pré-candidatura ao governo de Minas, Lacerda também é cotado para compor, como vice, a aliança do pré-candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT). Os dois se encontraram no evento e se cumprimentaram rapidamente.
Sobre a possibilidade de sair como vice de Ciro, o ex-prefeito disse que se trata de algo “incerto, uma possibilidade remota” e que está firme na resolução de concorrer ao Palácio da Liberdade Mas, segundo ele, “dentro do PSB, a nível nacional, eu penso que só existem duas hipóteses: ou fica neutro, ou se alia ao PDT”.
‘Amigo’
Ao falar sobre o assunto, o ex-governador do Ceará deixou claro que deseja ter um representante de Minas Gerais ao seu lado na coligação. “Mas se houver para mim, um privilégio de carregar na minha chapa um mineiro ou uma mineira seria uma honra muito especial”.
Questionado sobre a opção Márcio Lacerda como vice, Ciro disse que a decisão será tomada pela direção nacional do partido. “(Marcio Lacerda) É um velho e querido amigo. Foi um grande prefeito e é de um partido que eu gostaria muito de ter na minha aliança. Porém, quem conduz essa negociação é o presidente Carlos Luppi, do PDT”, disse ele, lembrando que Lacerda segue como pré-candidato ao governo de Minas Gerais.
Além de Ciro e Lacerda, participaram do debate em Tiradentes, na região central de Minas Gerais, os pré-candidatos à Presidência da República Paulo Rabello de Castro (PSC) e Álvaro Dias (Podemos), além dos postulantes ao governo de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), Rodrigo Pacheco (DEM) e Romeu Zema (Novo).
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