No TRF-4, PT insiste para que Lula participe de primeiro debate presidencial

  • Por Estadão Conteúdo
  • 08/08/2018 16h56
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EFE Equipe do ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão disse que a execução provisória da pena "não pode ter o condão de lhe cassar ou suspender os direitos políticos, ou mesmo sua liberdade de expressão e de comunicação" do petista

Os advogados da campanha petista entraram nesta quarta-feira (8) com um recurso contra a decisão da juíza Bianca Arenhart, do Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4), que negou o pedido para que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva participe do debate eleitoral desta quinta-feira, na TV Bandeirantes.

No mandado de segurança, a equipe do ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão disse que a execução provisória da pena “não pode ter o condão de lhe cassar ou suspender os direitos políticos, ou mesmo sua liberdade de expressão e de comunicação” do petista, que foi aclamado candidato do partido na convenção nacional, em 4 de agosto.

Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá e está preso desde abril em Curitiba.

Na segunda-feira (6), ao negar o pedido da defesa de Lula, a juíza Bianca alegou questões processuais e disse entender que o PT não tem legitimidade para fazer o pedido em nome do ex-presidente.

O recurso foi encaminhado ao presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores. No pedido, os advogados insistem que Lula participe do debate, nem que seja através de vídeos gravados previamente do local onde se encontra, a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

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