Para facilitar acesso à biometria, SP recebe ação itinerante do TSE
Foi lançado hoje (23) em São Paulo o Programa Justiça Eleitoral Itinerante que tem, entre outros objetivos, a intenção de facilitar o acesso ao cadastramento biométrico. A iniciativa, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pretende também aproximar o …
Foi lançado nesta segunda-feira (23) em São Paulo o Programa Justiça Eleitoral Itinerante que tem, entre outros objetivos, a intenção de facilitar o acesso ao cadastramento biométrico. A iniciativa, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pretende também aproximar o eleitor e ampliar a capacitação de pessoas que estejam envolvidas no processo eleitoral.
O programa, que utilizará ônibus equipados para coleta de biometria, terá início em São Paulo, que é o maior colégio eleitoral do país, com mais de 33 milhões de votantes. Cerca de 14 milhões dos eleitores de São Paulo já fizeram a biometria. Nestas eleições, 100 municípios paulistas vão utilizar o sistema de identificação biométrica para votação.
O Justiça Eleitoral Itinerante deve se estender aos demais tribunais regionais no período pré-eleitoral de 2018, percorrendo as cinco regiões do país. A meta é cadastrar as impressões digitais de todos os eleitores até 2022. De acordo com o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, que esteve presente no evento, o prazo deve ser cumprido e o programa de itinerância é um passo importante para isso.
Biometria
O eleitor que não fez a biometria nos municípios onde o cadastramento é obrigatório ainda poderá regularizar a situação até 9 de maio. Esta é a data-limite do calendário eleitoral para alistamento, transferência e atualização de dados. Confira a lista dos municípios em que a biometria será obrigatória para as eleições deste ano.
Cerca de 2,5 milhões de pessoas foram convocadas para o cadastramento das impressões digitais em São Paulo. Guarulhos e Sorocaba somam mais da metade desse eleitorado. Em Guarulhos, de 950.067 eleitores, cerca de 206 mil ainda não fizeram biometria. Em Sorocaba, dos 503.933 eleitores, cerca de 93 mil ainda não realizaram o procedimento.
Quem não fizer o cadastramento terá o título cancelado e não poderá votar nas eleições de 2018. Além disso, terá impedimentos na vida civil, como obter empréstimos em bancos públicos, tomar posse em cargo públicos, renovar matrícula em estabelecimento oficial de ensino e obter passaporte.
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