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Em considerações finais de debate, candidatos falam em união e repudiam ódio

SP - DEBATE PRESIDENCIÁVEIS ESTADÃO / GAZETA - POLÍTICA - Debate os candidatos à presidência da Republica realizado nos estúdios da TV Gazeta, na avenida Paulista, em São Paulo. Participam do debate, Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (MDB), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Alvaro Dias (Podemos) e Ciro Gomes (PDT). 09/09/2018 - Foto: GABRIELA BILó/ESTADÃO CONTEÚDO

Nas considerações finais do debate presidencial promovido pela TV Gazeta, o jornal O Estado de S. Paulo e as rádios Jovem Pan e Eldorado, os candidatos ao Palácio do Planalto lembraram do atentado ao deputado Jair Bolsonaro (PSL). Ao repudiar o ódio e a violência, eles pediram a união para um novo governo.

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Confira as considerações finais:

Marina Silva (Rede)

Ao lembrar das dificuldades de sua campanha eleitoral, como a falta de tempo na TV, Marina Silva afirmou que entrou na disputa para ‘oferecer a outra face’. ‘Para a face do ódio, o amor. Para a face da violência e do desrespeito, tolerância e respeito com as ideias dos outros’. A candidata lembrou do assassinato de Marielle Franco, o atentado a caravana de Lula e Jair Bolsonaro e chamou principalmente as mulheres. ‘Não vamos chegar a lugar nenhum com o país dividido. Quero chamar você, mulher, para fazermos um grande movimento para unir o Brasil’.

Alvaro Dias (Podemos)

Alvaro Dias citou a descrença dos brasileiros na política e prometeu romper com a corrupção. ‘Teria constrangimento de apresentar qualquer proposta se antes não assumisse o compromisso de romper com esse sistema. Se preservarmos esse sistema, ele continuará sendo essa fábrica de barões da corrupção do País’. ‘O ódio cega a inteligência. O nosso repúdio a quem pratica a violência e a quem estimula a violência. O Brasil precisa abrir o olho’.

Geraldo Alckmin (PSDB)

‘O Brasil já errou. Já erramos e vimos as consequências. Estamos preparados para fazer um grande esforço em torno da reforma tributária, da mudança política e da reforma do Estado para que o País se encontre’, prometeu Alckmin ao citar a vice Ana Amella e defender a pacificação.

Ciro Gomes (PDT)

Ciro Gomes citou as minorias e convidou os brasileiros a estudarem as propostas de cada candidato. ‘O Brasil não pode continuar com 63 milhões de pessoas humilhadas com seu nome no SPC […] com 13 milhões de desempregados […]’.

Henrique Meirelles (MDB)

Meirelles relembrou as conquistas anteriores e disse ter a resposta para o futuro. ‘Tenho profundo desejo de melhorar a vida dos brasileiros que estão sofrendo’. ‘Tirei o Brasil da maior recessão da história. Junto com vocês, vamos criar mais 10 milhões de emprego’.

Guilherme Boulos (PSOL)

Ao lembrar o assassinato de Marielle Franco, Boulos falou da ‘escalada de ódio’ no país e associou o momento ao sistema de privilégios e desigualdade. ‘A crise no Brasil é profunda, não é apenas econômica, política. É uma crise de destino, ética. Sou o único candidato com condições de enfrentar esse sistema porque não tenho rabo preso’.

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