Filho de Bolsonaro nega que pai propague violência e ódio

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/09/2018 13h37 - Atualizado em 09/09/2018 13h38
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Agência Câmara Eduardo Bolsonaro culpou a esquerda por disseminar a intolerância no Brasil

Eduardo Bolsonaro, filho do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), negou que seu pai propague violência e ódio. Ele culpou a esquerda por disseminar a intolerância no Brasil.

“A pergunta que eu deixo no ar é: quem são os intolerantes? Quem é que são os radicais? Será que nós é que somos os intolerantes? “, disse ele, destacando que o agressor de Bolsonaro saiu vivo e sem ferimentos após o ataque feito em uma multidão de 20 mil pessoas.

“Ele já tomou purpurinada, já tomou ovada, agora tomou uma facada“, disse Eduardo Bolsonaro na frente do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. “Tentaram tirar a vida de Jair Bolsonaro porque ele está muito próximo de chegar à presidência para ser uma pessoa que muda o jogo entre a alternância de poder entre esquerda mais radical e outra mais moderada”, completou.

Eduardo disse que uma facada, nas circunstâncias do evento em Juiz de Fora é muito mais “invasiva e letal” que um tiro naquela distância. “A faca entrou 12 centímetros. Se fosse uma arma de fogo teria sido uma lesão até menor.”

Estado de saúde

Bolsonaro está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein desde sexta-feira (7). Segundo o boletim de médico divulgado neste domingo (9), Bolsonaro apresenta “nítida melhora clínica”.

De acordo com os médicos, o quadro abdominal mostrou melhora nas últimas 24 horas, mas o presidenciável continua com cuidados intensivos. Entretanto, o tempo de permanência fora do leito e de caminhada tem aumentado gradativamente.

Bolsonaro se sentou pela primeira vez neste sábado, conforme mostrou Flávio Bolsonaro, outro filho do candidato. “Meu pai segue evoluindo e começou agora a fisioterapia. Muito obrigado a todos pela força e pelas orações!”, escreveu ele na rede social no Instagram.

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