Em entrevista coletiva ao lado do prefeito João Doria, na sede da prefeitura da capital, Alckmin disse que tentará reunir a mesma base de apoio que elegeu a ele e também Doria. “Temos uma base ampla que me elegeu governador e o Doria, prefeito. Se pudermos estar juntos de novo, ótimo. O PSDB, como maior partido no Estado, tem aspiração legítima de ter candidato próprio. Se não for possível, teremos dois ou três palanques, não haverá problema”, afirmou.
Já o prefeito João Doria fez mais uma vez uma defesa incisiva do lançamento de um candidato tucano ao governo paulista. “O PSDB terá o seu candidato. O que eu tenho dito não é diferente do que tem dito o governador: o PSDB terá candidato ao governo de São Paulo. O governador, aliás, nunca disse o contrário. Ele apenas defende, e corretamente, que quanto maior for o apoio, melhor. Isso é saudável e positivo.”
Ao concluir sua fala, o prefeito ressaltou que esta posição “não desmerece” o vice-governador, Márcio França (PSB).
Presidente do PSB paulista, o vice governador Márcio França já articula uma frente partidária para apoiar sua candidatura ao governo paulista.
Ele deve assumir o executivo paulista em abril, quando Alckmin deve deixar o cargo para disputar a presidência da República. Doria é apontado no PSDB como um dos eventuais pré-candidatos tucanos à sucessão de Alckmin.
Os dois falaram após assinatura do convênio para a liberação de R$ 163,4 milhões para 1.248 moradias na cidade. Desse montante, o governo do Estado liberou R$ 25,2 milhões, enquanto a União contribuiu com R$ 119,8 milhões e o município com os terrenos e outros R$ 18,4 milhões.