PT deve indicar nome de vice de Lula em convenção neste sábado

  • Por Estadão Conteúdo
  • 03/08/2018 08h31
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EFE/Sebastião Moreira EFE/Sebastião Moreira Provável substituto de Lula nas urnas, o ex-prefeito Fernando Haddad (dir.) é um dos favoritos a assumir o posto de vice, bem como a pecedobista Manuela D'Ávila

O PT vai indicar o nome de um vice para compor a chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, no encontro nacional do partido que ocorre neste sábado, dia 4, em São Paulo. Um dos nomes cogitados é o do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Existem outras opções.

A escolha de Haddad, segundo dirigentes, seria um indicativo de que ele é o favorito para substituir Lula na disputa ao Planalto caso se confirme a vedação do ex-presidente pela Lei da Ficha Limpa.

As outras opções são Manuela d’Ávila, oficializada candidata à Presidência pelo PCdoB, ou um vice “laranja”, do PT, que cumpriria a função de ser porta-voz de Lula durante a campanha, mas que poderia ser substituído em um segundo momento, quando a situação do ex-presidente estiver definida.

A indicação de Jaques Wagner, outro “plano B”, para vice seria mais difícil, porque o ex-ministro vai ter de registrar a candidatura ao Senado pela Bahia também até domingo.

A estratégia inicial do PT era que o encontro nacional deste sábado homologasse o nome de Lula para candidato a presidente e delegasse à direção nacional do partido a incumbência de escolher o vice até o 14 de agosto. No entanto, os advogados do PT chagaram à conclusão de que a estratégia é arriscada, já que, embora haja jurisprudências conflitantes, a lei eleitoral prevê a escolha de candidatos a presidente e vice até 24 horas depois do prazo final para as convenções, que vence domingo.

Caso o nome de Haddad seja escolhido para vice, o ex-prefeito pode tanto ser substituído por um representante de outro partido quanto ser colocado na cabeça da chapa, no lugar de Lula. O nome preferido para ser o vice “definitivo” é o da presidenciável do PCdoB. “O único nome que temos a possibilidade de ter agora é a Manuela”, afirmou o ex-ministro Gilberto Carvalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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