Doria: “quem advoga contra alianças é porque não conseguiu fazê-las”
Logo no início, após cumprimentar o pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB), Doria atacou seu oponente ao Palácio dos Bandeirantes Paulo Skaf (MDB). “Quero deixar um recadinho ao Skaf: não há estafa com o PSDB no Estado”, respondendo críticas do emedebista.
Com jingles e vídeos que exaltam o “espírito trabalhador” do candidato e o já conhecido “Acelera” repetido inúmeras vezes, o evento foi marcado por momentos que relembram sua trajetória como empresário e a breve gestão na Prefeitura da capital.
Doria também celebrou a recente aliança entre o PSDB e o chamado Centrão – formado por PR, PRB, PP, DEM e Solidariedade. “Não conseguiram construir uma aliança como a nossa em São Paulo nem no Brasil. Nada contra alianças, mas quem advoga contra elas é porque não conseguiu fazer”, afirmou.
Antes de encerrar sua fala, ele exaltou o juiz federal Sérgio Moro por “promover a Justiça.” “Foi ele quem colocou o Lula na cadeia. Quem rouba merece cadeia, não importa quem seja, de qual partido, inclusive do meu. Quem rouba tem de ir para a cadeia sim!”, disse.
Cumprimentando seu vice Rodrigo Garcia (DEM) e os demais pré-candidatos presentes Ricardo Tripoli e Mara Gabrilli, além de Geraldo Alckmin e o atual prefeito de São Paulo Bruno Covas, Doria encerrou pedindo emprestada uma bandeira do Brasil que estava na plateia ao som do hino da vitória de Ayrton Senna. “É assim que vamos fazer!”
Alckmin: “Doria é o candidato da inovação”
“Quero dar um recado aqui. Alguns questionam as alianças que fizemos. Respondo que todas as vezes que o Brasil criou grandes alianças, o País avançou. Foi assim na redemocratização, foi assim no Plano Real”, disse Alckmin, o último convidado a chegar na convenção do partido, realizada na zona oeste da capital. Na chegada, ele foi saudado com festa e posou para fotos com Doria e os demais integrantes da chapa tucana no Estado.
Alckmin, que chegou a disputar com Doria a preferência do partido para a candidatura presidencial, disse que o ex-prefeito foi “convocado” a liderar o trabalho dos tucanos nos próximos quatro anos. Ele também disse que Doria é o “candidato da inovação”. “O Brasil vai bem quando São Paulo vai bem”, argumentou.
Em sua fala, o ex-governador lembrou ainda da situação em que o PSDB recebeu o governo estadual em 1995: “havia 500 obras paradas, dez hospitais atrasados”, citou, dando outros exemplos. Ele elogiou a sua gestão e de seus antecessores, Mario Covas e Jose Serra. “O que fizemos foram grandes mudanças. Saneamos as contas e voltamos a ter capacidade de investimento sem novos impostos”.
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