Ator em ‘Malhação’ e ‘A Dona do Pedaço’, Felipe Titto prefere ser empreendedor: ‘Salário da Globo não fecha minha conta’
Em entrevista ao Pânico, o artista deu detalhes sobre sua vida como empresário: ‘Minha história nas novelas acelerou processos na minha vida corporativa’
Nesta sexta-feira, 19, o programa Pânico recebeu o ator Felipe Titto. Em entrevista, ele revelou os motivos que o levou a se afastar da atuação nas novelas da Globo desde 2019, quando participou da novela “A Dona do Pedaço”. “Eu jamais vou renegar a arte, devo muito à TV Globo, toda minha história como ator acelerou processos na minha vida corporativa. Se eu fosse uma pessoa sem relevância midiática, que não fosse conhecida, meu processo seria muito mais lento. Pelo fato de eu ser uma pessoa conhecida, uma ligação resolve uma série de problemas que levariam meses para resolver. Sou muito grato a isso, fui criado na arte e não posso negar, gosto muito”, disse. Agora focado na vida de empreendedor, o ator diz que não consegue conciliar carreiras. “Me chamaram para um filme de streaming e para uma outra novela. Hoje a conta não fecha mais. Apresento um programa na Amazon, sou apresentador, em três dias gravo dez programas, mas uma novela são nove meses no estúdio. Mais uma vez, sem cuspir no prato que comi, meu salário da TV Globo, meu salário de ator não fecha minha conta no mês, pois teria que ficar ausente da minha vida corporativa. Meu dinheiro está na rua.”
Sócio de empresas de diversos setores, como no marketing de influência e na pioneira do setor de açaí em fast food Oakberry, Titto já é milionário, mas busca aumentar sua fortuna. “Esse dinheiro parece uma coisa inatingível quando se fala em CLT, por isso bato na tecla do empreendedorismo. Você pode batalhar, fazer e escalar o negócio. Pelo menos tenho mais quatro possibilidades de coisas que estou escalando numa velocidade mais rápida que o convencional”, afirmou. O empresário garantiu que os negócios são arriscados; tomar as rédeas do empreendimento é um diferencial. “Você não tem garantia de nada, mas eu aprendi uma coisa: quem é bom em dar desculpas não é bom em nada mais. Você tem que ter autorresponsabilidade. Se der certo, a culpa é minha. Se não der, é minha também”, concluiu.
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