Atriz de ‘Travessia’ revela que recebeu convite repentino para a novela enquanto trabalhava com marketing

Em entrevista ao Mulheres Positivas, Danielle afirmou se inspirar em Julia Roberts e Viola Davis e contou detalhes sobre o seu papel na série Sintonia

  • Por Jovem Pan
  • 19/06/2023 16h58
Reprodução/Jovem Pan News Danielle Olimpia Danielle Olimpia foi a convidada do programa Mulheres Positivas

Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu a atriz Danielle Olimpia. Em entrevista à Fabi Saad, a artista do eleno de “Travessia” revelou como foi o teste para fazer parte da novela e deu detalhes sobre o seu processo para viver sua primeira personagem na TV aberta. “Fiz o teste e não contei para ninguém, recebi o teste no dia do meu aniversário. Nunca conto, deixo para assinar o contrato e na hora que estou indo. Meu pai descobriu vendo na mídia, sou muito quietinha. Minha família torce muito, só gosto de contar quando tenho certeza que deu certo. Foi o teste mais rápido da minha vida”, disse. Na obra de Gloria Perez, ela viveu Karina, uma jovem fã de atuação que acaba sendo vítima de abuso sexual na internet ao acreditar estar conversando com sua atriz favorita, que na verdade era um predador. “Karina é carioca, tem uma família muto linda com mães e pais presentes. Ela é ingênua, acha que está conversando com uma atriz quando na verdade ela não é a atriz.. Todos esses temas não têm que ser só dentro de casa, o abuso é uma questão social. Quanto mais pessoas se informam, mais podemos promover a diferença na vida dessas crianças. Você que tem um filho preso no quarto, vá ver o que seu filho está fazendo, seja parceiro, mais dialogo e mais presença”, pontuou.

Além de Travessia, Danielle também fez parte da série da Netflix, Sintonia. Produção nacional do streaming assinada pelo produtor Kondzilla, a obra conta a vida de três jovens periféricos de São Paulo, e a atriz interpreta a melhor amiga de um deles. Olimpia conta que as portas para a carreira na atuação abriram após o papel na série. “Com certeza me deu muito retorno, mas ainda não tinha ido para o ar. Sempre fui muito pé no chão, achei legal e que ia abrir portas quando lançar. Fiz mais pão de queijo, vendi bolo com a minha mãe. Nunca parei de trabalhar. Minha mãe e meu pai sempre ajudaram muito, a gente sempre fez um bem bolado para que tudo desse certo, cada um ajudava como podia. Dentro disso, vendendo pão de queijo e bolo, veio a pandemia”, detalhou.

Antes das oportunidades, a atriz conta que já chegou a sofrer bullying por sua aparência e que hoje ama seus traços e até pensa em lançar uma linha de cosméticos naturais para cuidados com os cabelos. “Sempre que você sai de um padrão estético, infelizmente você está sujeito a algum tipo de preconceito. Já sofri preconceito pelo meu trabalho, já fiz progressiva de tanto que falavam que meu cabelo era feio”, desabafou. “Hoje minha juba é minha assinatura, não me vejo sem ela. No futuro, espero fazer filmes lindos, estar com algum projeto que eu admire na minha área. Gostaria de criar cosméticos naturais, algo relacionado ao cabelo, gosto disso. Não só no Brasil, mas fora também, gostaria de viajar o mundo levando minha arte”, contou.

Como filme, Danielle Olimpia indicou “Uma Linda Mulher”, com Julia Roberts. “Quando vi ela atuando me conectei tanto com a personagem dela, tão linda e tão sensível”, relatou. Como livro, a atriz indicou “Alegria e triunfo”, de Lourenço Prado. “São vários mantras, sempre gostei de trabalhar com afirmações positivas no meu dia. O que eu quero eu mentalizo muito, sempre fiz muito por onde”, defendeu. Como mulher positiva, ela afirmou se inspirar na artista americana Viola Davis. “Ela teve de tudo para ser uma mulher depressiva e triste, pegou toda aquela dor e gerou força e poder, discursos incríveis do empoderamento feminino e racismo. É admirável, poderia falar muito bem dela o programa inteiro”, concluiu.

Confira na íntegra a entrevista com Danielle Olimpia:

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