Carolina Dieckmann fala sobre fotos íntimas vazadas na internet: ‘Doloroso’

Caso aconteceu em 2012 e houve tanta repercussão que uma lei apelidada com o nome da atriz foi criada para proteger as pessoas desse tipo de crime

  • Por Jovem Pan
  • 01/12/2022 09h56
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Reprodução/Instagram/loracarola Carolina Dieckmann Carolina Dieckmann teve fotos íntimas roupadas em 2011 e criminosos a chantagearam

A atriz Carolina Dieckmann celebrou os 10 anos da criação da lei que foi apelidada com seu nome. A artista teve fotos íntimas vazadas na internet após criminosos invadirem seu computador e exigirem dinheiro para não divulgarem as imagens. “Em 2011, eu passei por um processo doloroso. A minha intimidade foi invadida e isso gerou uma grande discussão pública. Eu tive fotos roubadas e fui extorquida. Ou eu pagava a quantia pedida ou as minhas fotos seriam publicadas. Eu me recusei a pagar o dinheiro pedido pelos criminosos e eu tive essas fotos íntimas divulgadas na internet. Esse é um pequeno resumo do que me aconteceu, mas tudo isso gerou tanta discussão que se fez urgente a criação de uma lei que protegesse as pessoas – principalmente as mulheres, porque são as principais vítimas de crimes na internet”, declarou a atriz em um vídeo publicado nas redes sociais na última quarta-feira, 30.  

A artista pontuou que a lei 12.737/12, popularmente conhecida como Lei Carolina Dieckmann, “promoveu alterações no Código Penal brasileiro para definir crimes cibernéticos no Brasil”. “Ela foi sancionada no dia 30 de novembro de 2012 e hoje está completando 10 anos. Essa lei prevê crimes que se caracterizam pelo uso indevido de informações e materiais pessoais referentes à privacidade de alguém na internet, ou seja, fotos e vídeos. A pena para o crime de invasão de dispositivo é de três meses de detenção até um ano, além da multa”, explicou a atriz. Aproveitando a ocasião, ela encorajou as pessoas que estão vivendo algo parecido a procurarem ajuda. “Se você está passando por uma situação parecida ou conhece alguém que esteja, denuncie. Procure uma delegacia. O crime precisa ser investigado e quem o comete precisa ser punido. Eu não pude utilizar essa lei porque o crime aconteceu antes dela ser sancionada, mas me conforta de alguma forma saber que essa lei agora existe e que ela pode ajudar muitas outras pessoas”, concluiu.

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