Felicity Huffman se apresenta à polícia para detenção de 14 dias após suborno milionário
Atriz de ‘Desperate Housewives’ se declarou culpada pela participação em rede de propinas para que filha fosse aceita na universidade
A atriz Felicity Huffman, uma das protagonistas da série “Desperate Housewives”, deu entrada nesta terça-feira (15) em uma prisão federal na Califórnia, nos Estados Unidos, onde passará os próximos 14 dias.
A indicada ao Oscar em 2006, pelo papel de uma transexual no filme “Transamérica”, foi condenada pela participação em uma rede de propinas para que a filha fosse aceita em uma universidade.
Huffman, que é casada com o ator William H. Macy, cumprirá pena em uma penitenciária localizada na cidade de Dublin, próxima a San Francisco, segundo a imprensa americana.
“[Huffman] está pronta para cumprir com a pena de prisão ordenada pela juíza Indira Talwani, como parte das penas impostas em sua sentença”, diz o comunicado divulgado pelo representante da atriz.
Além da pena de 14 dias de detenção, Huffman terá que pagar multa de US$ 300 mil (R$ 1,24 milhão), além de ficar obrigada a prestar 250 horas de trabalhos comunitários, enquanto estiver em liberdade supervisionada.
A intérprete de Lynette Scavo foi condenada há cerca de um mês, em um tribunal de Boston, após assumir as acusações de ter pago US$ 15 mil (R$ 62 mil), através de uma organização beneficente falsa, para alterar os exames de admissão de uma das filhas.
Huffman foi a primeira sentenciada por participar da milionária rede de propinas pagas à universidades, que foi denunciada em março deste ano pelo Departamento de Justiça dos EUA. Ao todo, 51 pessoas estão sendo apontadas como autoras de pagamentos ilegais.
Entre outras acusadas está a atriz Lori Loughlin, conhecida pela série “Três É Demais”, que junto com o marido, aceitou pagar US$ 500 mil (R$ 2 milhões), para que as filhas fossem aceitas na equipe de remo de uma universidade em Los Angeles, apesar de ambas não praticarem o esporte, apenas para facilitar a admissão.
Ao todo, foram US$ 25 milhões (R$ 103,7 milhões) em propinas, no que é considerado por alguns promotores, a maior fraude de acesso às universidades descoberta nos Estados Unidos.
*Com EFE
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