Morre Cid Moreira, ícone do jornalismo brasileiro, aos 97 anos

Dono de uma voz inconfundível, o comunicador fez história na televisão brasileira por apresentar o ‘Jornal Nacional’ durante 27 anos

  • Por Jovem Pan
  • 03/10/2024 10h13
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Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo - 23/10/2017 O jornalista Cid Moreira, então com 89 anos, posa sorrindo segurando um telefone rente à orelha O apresentador Cid Moreira visita a redação do jornal 'O Estado de S.Paulo'

O jornalista e apresentador Cid Moreira morreu na manhã de quinta-feira, 3. Ele tinha 97 anos de idade. Um dos rostos – e vozes – mais conhecidos da televisão brasileira, ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na região serrana do Rio. A causa da morte de Cid Moreira foi falência múltipla de órgãos após quadro de pneumonia. O jornalista enfrentava problemas nos rins, e já fazia diálise com frequência, segundo Fátima Sampaio, viúva de Cid Moreira. Em entrevista nesta manhã ao programa Encontro, de Patrícia Poeta, ela contou sobre os últimos dias com o marido: “Mudamos para perto do hospital quando ele começou a fazer a diálise.

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Não contei para ninguém para ter o direito como ser humano de privacidade”. Fátima explicou também que Cid Moreira pediu para que seu corpo fosse enterrado em Taubaté (SP), onde nasceu. “Ele quer ficar perto da primeira esposa e do filho que se foi. Ele ama Petrópolis, então vamos fazer uma despedida em Petrópolis, e outra no Rio”, disse. Dono de uma voz inconfundível, o comunicador fez história na televisão brasileira por apresentar o “Jornal Nacional” durante 27 anos. A estreia foi ao lado de Hilton Gomes, em 1969, com quem dividiu a bancada por dois anos. A parceria mais lembrada, entretanto, é com Sérgio Chapelin, com quem trabalhou por mais de uma década.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Marcelo Seoane

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