Rihanna afirmou que nunca fará um show no intervalo do Super Bowl, um dos eventos mais prestigiados dos Estados Unidos. Em entrevista à revista Vogue, ela disse que isso não ajudaria seu povo.
“Eu não me atreveria a fazer isso [um show no Super Bowl]. Quem ganharia com isso? Não meu povo. Não poderia me vender. Não poderia passar pano. Tem coisas naquela organização [a NFL] com as quais eu não concordo e não dá para servir a eles de maneira alguma”, explicou.
A cantora apoiou abertamente o jogador de futebol americano Colin Kaepernick, que arranjou briga com a NFL por se ajoelhar durante a execução do hino nacional americano nos jogos como forma de protesto contra a violência policial e o racismo.
Rihanna ainda falou sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a reação dele a massacres no país cometidos por homens brancos. Trump afirmou que os atos foram “covardia”, enquanto a artista usou o Twitter para defender que o presidente deveria ter classificado os crimes como “terrorismo”.
“É devastador. As pessoas estão sendo assassinadas com armas de guerra compradas legalmente. Isso não é normal. Não deveria ser normal de forma alguma”, disse. “E o fato de ser classificado de uma maneira diferente por causa da cor da pele [do autor]? É um tapa na cara. É completamente racista. Coloque um homem árabe com a mesma arma e no mesmo lugar, não há dúvidas de que o presidente Trump não iria sentar e dizer que o cara tinha um problema mental.”
Ela atacou diretamente Trump. “O ser humano mais doente mental dos Estados Unidos no momento parece ser o presidente”, afirmou.
A cantora também falou sobre seu próximo disco, ainda sem data de lançamento. O álbum terá inspiração no reggae. “Não vai ser como o reggae que você conhece”, disse. “Mas você vai sentir os elementos em todas as faixas”, prometeu Rihanna.