A partir do próximo dia 15 de agosto, entra em cartaz na cidade de São Paulo a peça ‘Até que o Casamento nos Separe’, que, por incrível que pareça, não fala sobre um casal que de fato é oficialmente casado. Isso é o que contou a atriz Suzy Rêgo em entrevista à Jovem Pan, e disse mais: “é para rir um pouco de nós mesmos”.
Apesar do título da peça, a atriz explica que os protagonistas, interpretados por ela e Eduardo Martini, estão juntos há 20 anos, mas não se casaram no religioso. “E aí que eles começam a fazer todo um apanhado, essa reviravolta de repensar essa relação deles de 20 anos. É uma comédia, mas é uma discussão da relação”, contou Suzy.
Ainda sobre a discussão da relação, ela revelou que, apesar do texto da peça buscar abordar os problemas do casal, tudo é feito de forma leve e, claro, sem deixar o humor de lado. “Nós abordamos realmente tudo o que acontece, utilizando a ferramenta do humor para nós rirmos das nossas mazelas”, diz Suzy Rego. “O ser humano é um ser complexo e a convivência já é uma coisa bem elaborada. Então nós explanamos as manias de cada um, as implicâncias, as fases do mês, o temperamento de um e de outro e a provocação, mas também momentos, leves, divertidos e românticos”, acrescentou a atriz.
Ela ainda explicou que, apesar de falar de relações amorosas como algo de comédia, ela e Eduardo Martini acreditam, sim, no amor. “Quando os dois já estão juntos há muito tempo, realmente acontecem muitas picuinhas. São coisas do cotidiano, mas tudo isso é para falar do amor. Para falar que continuamos amantes do amor e da relação afetiva”, revelou a atriz.
Suzy acrescentou ainda que a recepção do público tem sido extremamente favorável. De acordo com ela, quando a peça acaba, eles recebem os espectadores para fotos e até um pequeno bate-bapo: “o grande comentário que todos fazem é ‘eu tenho certeza que vocês ficaram escondidos lá em casa’”, brincou Suzy.
“Porque isso acontece lá, ela faz isso e ele faz isso. Mas a ideia é essa, que tenha a leveza e o frescor”, explicou a atriz. Ela ainda contou que acha importante a discussão promovida pelo espetáculo: “para rir um pouco de nós mesmos, então essa é a nossa função como intérpretes, autores, produtores teatrais. Você pode refletir de forma relaxada e descontraída”.