Apresentadora da TV Globo diz que motorista de app tentou dopá-la: ‘Pedi ajuda e caí no choro’
Em entrevista ao programa ‘Encontro’, a jornalista contou que o caso aconteceu na última quarta-feira, 10, enquanto ela pedia uma corrida para ir ao médico, no Rio de Janeiro
A apresentadora Bárbara Coelho, da TV Globo, revelou nesta sexta-feira, 12, que foi vítima de uma tentativa de dopagem em um carro de aplicativo. Em entrevista ao programa “Encontro”, a jornalista contou que o caso aconteceu na última quarta-feira, 10, enquanto ela pedia uma corrida para ir ao médico, no Rio de Janeiro. Em seu relato, Bárbara disse que, ao sentir um cheiro forte e ficar tonta, mandou a sua localização para uma amiga. “Preciso alertar outras mulheres que fazem o uso do aplicativo para se locomover. Isso aconteceu na quarta-feira, eu precisava me locomover da minha casa para ir ao médico, uma distância muito curta, quando entrei no carro não senti nada, vi que o carro estava com aspecto ruim. Entrei distraída, mas em menos de dois minutos, senti um cheiro forte, no que senti, mandei uma mensagem para minha amiga: ‘tem algo estranho acontecendo no meu carro de aplicativo, toma minha localização’, um pouco tempo depois comecei a passar mal.”
A apresentadora do “Esporte Espetacular”, então, conta que cogitou sair do carro em movimento, mas que conseguiu escapar durante uma parada do carro. “O motorista mandou uma mensagem pedindo uma cesta básica, foi muito aleatório aquele pedido durante uma corrida. Comecei a ficar muito mal, perder os sentidos, falta de ar e com dificuldade de falar. Mandei um áudio para o meu marido: ‘me espera na porta que estou chegando’, um áudio fake. Ele [motorista] me olhou feio pelo retrovisor, assustado com os olhos arregalados me encarando. Pedi para parar no primeiro condomínio e ele falou que minha corrida não tinha acabado. Fui ficando com falta de ar, estava preparada para sair do carro em movimento, mas ele parou e tinha uma banca próximo, pedi ajuda e caí no choro”, continuou Bárbara.
De acordo com uma toxicologista, o motorista pode ter sido usado um solvente orgânico, que se dispersa rapidamente no ambiente. Apesar do susto, Bárbara preferiu não fazer um Boletim de Ocorrência, registrando o caso para a empresa. “Fiz uma denúncia na empresa, não fiz B.O, a empresa disse que eles estão fazendo uma investigação interna e o motorista foi afastado. Uma coisa importante de falar, logo depois que saí do carro, continuei muito tonta, fiquei muito tonta à noite. Dormi muito pesado, ontem ainda tive sintomas, enjoo e indisposição. Óbvio que ainda tem o impacto do susto, fiquei bem abalada. A gente usa com muita frequência, para trabalhar, com lance de bebida para encontrar uma amiga. Tive sorte de me ligar na hora. O recado que queria deixar para as pessoas, principalmente das mulheres, que sempre compartilhe a corrida com alguém. A gente não sabe o risco que corremos”, alertou.
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