‘Deadpool & Wolverine’: diretor revela bastidores e desafios do primeiro filme ‘para maiores’ da Marvel
Em entrevista no Rio de Janeiro, Shawn Levy e Emma Corrin contaram sobre a experiência em “Deadpool 3”
“Deadpool & Wolverine” já era um dos filmes mais aguardados de 2024 e a Marvel conseguiu duplicar a expectativa dos fãs ao trazer um time de peso para o Brasil. Para a divulgação do lançamento, a Disney levou Hugh Jackman, Ryan Reynolds, o diretor Shawn Levy e Emma Corrin até o Rio de Janeiro para conhecer um pouco da energia carioca e, claro, para falar sobre “Deadpool 3”. Em entrevista para Jovem Pan, Levy, que tem em seu currículo produções como Stranger Things e já trabalhou com Ryan e Hugh em grandes filmes, como Free Guy (2021) e Gigantes de Aço (2011), contou sobre sua experiência ao assumir um filme do MCU.
“O maior desafio foi encontrar equilibro. Estando no MCU tudo é possível, mas ainda é o Deadpool e o Wolverine, eles são personagens mais reais, brutos, determinados, portanto, ancorar esse filme na realidade é fazer com que eles fosse épico foi meu maior desafio”, disse. “Hugh e Ryan não são um desafio, eles são uns amores e trabalhar com eles é divertidíssimo”.
Emma Corrin, que interpreta a vilã do filme, Cassandra, também revelou um pouco da sua personagem e o quanto se identifica com a irmã mais nova do icônico Professor Xavier. “Ela me ajudou a abraçar minha vilã interna! Ela é a heroína de sua própria história e está completamente convencida do que está fazendo”, contou. “Eu sou uma pessoa cheia de dúvidas, então foi legal interpretar alguém que tem uma confiança absoluta em si mesma”.
Dirigindo o primeiro filme para maiores de 18 anos da Marvel, Shawn revelou qual foi a parte mais legal de todo processo. “Já fiz uns 14 filmes e é muito legal poder xingar! Eu aprendi muitas expressões ‘sujas’ com o Ryan e eu nem sei de onde ele tira tudo isso”, brincou.
“A parte mais complicada é você ter disciplina. Não adianta você jogar um monte de violência e palavrões, o público vai acabar não ligando para os personagens. Portanto, ter equilibro é a parte mais difícil”, revelou. “Acho que a gente se relaciona com essa coisa dos opostos que se atraem, mas tem o fato deles serem imperfeitos e anti-herói. “Eles são cheios de arrependimentos, erram o tempo todo, a gente se identifica com eles”, finalizou. O filme estreia dia 25 de julho nos cinemas.
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