O aguardado “Coringa” foi um dos grandes destaques do Festival de Cinema de Veneza – o longa foi aplaudido de pé por 8 minutos pelos críticos. Em coletiva de imprensa, Joaquin Phoenix, que dá vida ao papel do vilão dos quadrinhos, revelou que não se inspirou em outras interpretações do personagem no cinema,
“O que me atraiu para fazer este filme e esse personagem foi justamente que nós faríamos uma abordagem do nosso jeito, então, para mim, eu não analisei outras interpretações do Coringa”, afirmou o ator ao lado do diretor Todd Phillips.
Recentemente, Jared Leto foi o arqui-rival do Batman em “Esquadrão Suicida”. Heath Ledger, por sua vez, ganhou o Oscar póstumo por sua interpretação em “Batman: O Cavaleiro das Trevas”.
“Foi algo que pareceu ser nossa criação, de alguma forma”, completou Phoenix.
A trama, que estreia em 4 de outubro no Brasil, mostra a história de Arthur Fleck, um palhaço e postulante a comediante de stand-up que passa a manifestar seus conflitos internos de formas sinistras, enquanto ele lida com a doença da mãe e busca se vingar de seus antigos empregadores, a família Wayne.
Sobre a questão mental do Coringa, Joaquin reforça que quis “a liberdade de criar algo que não fosse identificável”. Ele não queria que um psiquiatra identificasse o transtorno do vilão.