A Netflix e o grupo religioso Templo Satânico chegaram a um acordo após acusação de plágio na série “O Mundo Sombrio de Sabrina”. O grupo satanista denunciou a empresa no início de novembro, afirmando que a série tinha copiado a estátua de Baphomet, um demônio representado como um macho de cabeça de bode, com forma antropomórfica.
Segundo a imprensa americana, Netflix e Warner Bros, com a ação, evitaram que as acusações de infração de direitos autorais, violação de marca registrada e danos empresarias chegassem à Justiça. Por cada um dos crimes, o Templo Satânico exigia US$ 50 milhões, o que totalizaria US$ 150 milhões. No entanto, os valores pagos não foram revelados pelas empresas.
De acordo com a revista “Business Insider”, o grupo conseguiu com que os “elementos identificáveis da estátua de Baphomet” sejam reconhecidos nos créditos dos episódios que já foram filmados.
O Templo Satânico não deu detalhes do acordo com as empresas, alegando estar sujeito a uma cláusula de confidencialidade.
Além disso, os satanistas argumentam que a estátua representa ideais da compaixão, da empatia e da luta pela Justiça. Na série da Netflix, Baphomet é apresentada como um “ponto central de uma escola associada com o mal, com o canibalismo e com assassinatos”, segundo o Templo Satânico.