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Apesar do empate, Deschamps se diz satisfeito com exibição da França

Técnico da França Didier Deschamps Didier

O empate sem gols com o Equador no Maracanã não foi capaz de tirar a empolgação do técnico da França, Didier Deschamps, que desconsiderou a importância do resultado desta quarta-feira e preferiu enaltecer a boa campanha que levou à classificação às oitavas de final da Copa do Mundo na liderança do grupo E.

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“É preciso mais que isso para afetar minha satisfação com meu grupo. Estamos nas oitavas, e hoje mesmo usando jogadores diferentes, tentamos a mesma ideia. Tivemos pela frente uma equipe que mesmo com dez jogadores se defendeu bem. Criamos chances, e ficamos um pouco chateados por não termos sido tão eficientes, mas certamente não vou levar qualquer tristeza desta noite”, comentou o treinador.

Em entrevista coletiva, Deschamps foi perguntado sobre a mudança de parte da torcida da euforia após a goleada por 5 a 2 sobre a Suíça para o estado de atenção com o empate desta quarta. Ele garantiu que isso não terá influência nele em seu grupo de jogadores.

“Não estou aqui para acalmar pessoas. Algumas achavam que éramos reis do mundo, mas se esquecem que o Equador tem qualidade, como já demonstrou outras vezes, e eu não estava errado quando disse que não venceríamos todos os jogos. Vimos a dificuldade que a Argentina teve contra a Nigéria, uma equipe com muita intensidade, e cumpriu a difícil missão de se classificar para as oitavas”, declarou.

“Que bom que podem ficar felizes e tomara que fiquem ainda mais. Não ganhamos este jogo, tentamos de tudo, e não cabe a mim dizer para se acalmarem ou empolgarem. Cabe a nós da comissão técnica manter este ritmo, embora saiba que os jogadores precisam desta euforia, deste apoio”, completou o técnico francês.

Uma cotovelada do zagueiro francês Sakho sobre o volante Minda passou batida pelo juiz marfinense Noumandiez Doue. Sobre o assunto, Deschamps preferiu se esquivar de polêmicas e esclareceu que não substituiu o defensor devido ao incidente.

“Eu não vi isso. Foi um jogo bem difícil, com alguns duelos corpo a corpo. Do nosso ponto de vista é complicado dizer, o banco de reservas é rebaixado. Mas não o substitui por isso, e sim porque estava com câimbras”, explicou.

Por fim, o treinador minimizou a relevância do jejum que será realizado por atletas muçulmanos do elenco durante o mês sagrado do Ramadã, que começará no próximo domingo. Segundo ele, isso não afetará no desempenho deles.

“É um assunto delicado, e não há nada que eu possa falar. Respeitamos a religião de todos os jogadores, e alguns têm o hábito de seguir esse costume. Não estou muito preocupado, cada pessoa se adapta a isso”, considerou.

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