Arthur Elias arma seleção brasileira feminina ‘corajosa e mais agressiva’ para Paris-2024

Técnico se diz satisfeito com elenco dos Jogos Olímpicos e garante que jogador verá time com presença em campo

  • Por Jovem Pan
  • 15/07/2024 19h18
CBF Oficial Treino da seleção brasileira feminina de futebol Seleção feminina estreia no dia 25 de julho
seleção brasileira de futebol feminino fracassou nas últimas três edições olímpicas no mata-mata. Além do quarto lugar nos Jogos do Rio-2016, acabou eliminada nas quartas de final diante do Japão, em 2012, em Londres, e contra o Canadá, em Tóquio, na competição disputada em 2021. Novo comandante da equipe nacional, Arthur Elias garante um time “corajoso, organizado, confiante e mais agressivo” para brilhar eParis-2024. São 22 convocadas, sendo quatro suplentes, todas em trabalhos fortes na preparação da Granja Comary, em Teresópolis. Com o grupo olímpico definido, Arthur Elias foca em dar entrosamento e aprimorar as táticas que pretende usar, inicialmente, contra Nigéria, Japão e Espanha, rivais do Grupo C. A estreia Serpa dia 25, contra as nigerianas.
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Estou muito satisfeito com a preparação. Percebo o grupo com foco, mais isso é só um componente dentro do nosso ambiente de entendimento mais profundo do que precisa ser feito, em termos de modelo de jogo, para que a gente consiga semais consistente em todas as ações”, afirma o técnico. “Estamos trabalhando em cima de propostas de jogo, de planos de jogo que apontam para os nossos diferentes adversários.”

Em sua visão, é nítido o envolvimento e a integração das convocadas. “O comprometimento é grande e a gente tem visto um grupo cada vemais forte em uma unidade de pensamento e de convivência, o que é certamente um fator importante para uma equipe passar de fase numa competição tão difícil e vencer no mata-mata também”, diz, reconhecendo que a fase eliminatória é um ponto a ser melhorado.

“Historicamente, temos esse retrospecto muito ruim quando a seleção avança para o mata-mata. Então os últimos resultados são coerentes com isso, com as eliminações precoces. Nós temos um modelo de jogo, uma ideia, e estamos transmitindo isso, de vê-las mais encorajadas, mais agressivas, mesmo que, de forma controlada, passemos por alguns riscos. É preciso ir passo a passo e saber jogar criando chances de gols, com confiança e espírito de jogo para a bola entrar”, destaca.

E não tem medo de apostar em grandes resultados em Paris. “O torcedor vai ver com certeza uma seleção com presença no jogo, com concentração, que vai tentar atacar e ser agressiva, que vai jogar confiante, tentando tirar o melhor de cada atleta, pois elas possuem características diferentes, e uma equipe organizada dentro de campo”, aposta. “Isso eu garanto que a gente vai conseguir ver, independentemente do nível de confrontos que vamos ter, que é muito alto, mas com certeza a seleção brasileira vai teessa identidade.”

*Com informações do Estadão Conteúdo
publicado por Tamyres Sbrile

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