Asafa Powell diz que CAS “fez justiça” ao reduzir punição e agradece rapidez

Redação Central, 15 jul (EFE).- O jamaicano Asafa Powell considerou que a Corte Arbitral do Esporte (CAS) “fez justiça” ao aceitar o recurso para reduzir sua suspensão e a da compatriota Sherone Simpson, decisão que permite a ambos voltar a competir imediatamente.

“Finalmente tiraram esse peso dos meus ombros. Fez-se justiça, agora vamos competir”, escreveu Powell em sua conta no Twitter ao saber que sua suspensão de 18 meses foi reduzida para seis.

Powell foi punido em abril pela agência jamaicana responsável pelo controle do doping no país após dar positivo em um exame por causa do estimulante oxilofrina nos campeonatos nacionais que disputou no ano passado. A sanção teve início no dia 21 de junho de 2013, e o final estava previsto para 20 de dezembro deste ano.

A velocista jamaicana Sherone Simpson, companheira de treinamentos de Powell e prata nos 100 metros rasos em Pequim, em 2008, já tinha recebido igual punição após dar positivo pela mesma substância nos Jogos Olímpicos.

Powell e Simpson apresentaram recurso à CAS para solicitar a redução da punição para três meses, com o argumento de que o resultado positivo foi consequência de uma contaminação do suplemento nutricional “Epiphany D1” por oxilofrina, substância considerada proibida.

A CAS, que julgou o caso entre 7 e 8 de julho, em Nova York, ainda não publicou o texto completo de sua resolução, mas habilitou ambos a competir a partir do dia 18 de junho de 2014, ou seja, já cumpriram as respectivas suspensões.

“Nunca senti que não deveria receber uma punição. No entanto, sempre achei que 18 meses não condiziam com um primeiro resultado positivo, até porque foi provado que procedia de um suplemento contaminado”, disse Powell, que agradeceu pela rapidez na resolução do caso e também ao advogado Paul Greene. EFE