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Ato contra a Copa tem agências bancárias destruídas e 54 detidos em São Paulo

Manifestantes quebraram agências bancárias

Cerca de mil pessoas voltaram a sair nesta terça-feira às ruas de São Paulo para protestar contra a realização da Copa do Mundo de 2014.
Apesar da forte chuva que caiu hoje sobre a capital paulista, que receberá seis jogos do Mundial, entre eles a partida de abertura no dia 12 de junho entre as seleções de Brasil e Croácia, os manifestantes bloquearam as principais avenidas do centro.

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A Avenida Paulista foi o epicentro da concentração, na qual um grupo de mascarados queimou a bandeira brasileira e escreveu mensagens em grafite na calçada dos arredores do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Depois eles seguiram pela Avenida Rebouças e pela Marginal Pinheiros, quando um grupo se dispersou e destruiu a fachada de duas agências bancárias e também alguns telefones públicos.

Segundo o major Genivaldo Antônio, quando o grupo chegou à região do terminal Butantã algumas pessoas entraram na estação de metro, e 54 pessoas foram detidas pela tropa de choque e conduzidas à delegacia. “Conseguimos conter a manifestação pacífica, mas no último momento um grupo fez danos. Três menores de idade foram apreendidos com coquetel molotov nas mochilas, que eles disseram ter sido entregue por uma manifestantes”.

Os manifestantes criticam os “gastos excessivos” com a realização da Copa, o encarecimento dos orçamentos financiados pelo Estado pelas demoras das obras e a falta de um legado em matéria de infraestrutura de transporte, hospitais e serviço públicos.

O protesto foi convocado nas redes sociais pelos movimentos Território Livre e Fórum Popular de Saúde, com o apoio de partidos de esquerda que fazem parte da oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff.

Cerca de 800 soldados da Polícia Militar foram mobilizados até o local da concentração. Antes do início da manifestação, o Comando de Policiamento Militar conversou com os participantes para negociar o trajeto e evitar confrontos.

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