Bia Haddad admite problemas físicos, mas vibra com participação no Rio Open

  • Por Agencia EFE
  • 17/02/2014 22h42

Rio de Janeiro, 17 fev (EFE).- Eliminada pela polonesa Katarzyna Piter nesta segunda-feira logo na estreia no Rio Open de tênis, a brasileira Bia Haddad minimizou a derrota e disse que apenas o fato de poder participar do torneio após uma sequência de lesões já é algo a ser comemorado.

“Voltei a jogar em dezembro, treinei em janeiro e decidi jogar aqui por ser um torneio grande e por jogar em casa, com uma torcida maravilhosa. No segundo set tive câimbra e não tinha muito como abaixar para devolver. Ainda não estou fisicamente preparada, mas para quem há quatro meses estava em uma maca é muito bom estar aqui”, analisou a brasileira.

Bia se mostrou bastante empolgada por participar de um torneio WTA, mas ao mesmo tempo frustrada por isso ser comum para tenistas de outros continentes e raro para iniciantes da América do Sul.

“Para nós, sul-americanos, é impossível chegar ao topo. Os europeus têm uma estrutura muito melhor. Os franceses, por exemplo, são, aos 15 ou 16 anos, sparring de jogadores como (Jo-Wilfried) Tsonga e (Gael) Monfils e usam a estrutura de Roland Garros, nós, para entrarmos lá, precisamos estar entre as 100 melhores do mundo”, que relatou a felicidade com alguns minutos como celebridade mesmo após uma derrota.

“Achei muito legal. Falei com a televisão ao vivo, e enquanto isso criancinhas jogaram bola e eu assinei. Não consegui andar. Legal ver trabalho o trabalho sendo reconhecido. Me diverti e tenho muito que aprender”, finalizou. EFE

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