Chefe da Mercedes admite interesse em Alonso como opção para o lugar de Rosberg

  • Por Estadão Conteúdo
  • 06/12/2016 11h34
Reprodução Facebook Fernando Alonso espera por um desempenho melhor em Interlagos

Com a aposentadoria de Nico Rosberg cinco dias após conquistar o título desta temporada da Fórmula 1, a Mercedes segue em busca de um piloto para correr ao lado de Lewis Hamilton. O chefe da equipe alemã, Toto Wolff, está de olho em Fernando Alonso para preencher a vaga que ficou disponível de forma inesperada no time após o final do campeonato deste ano.

“Temos que considerar Fernando”, disse Wolff à Sky Sports. “Ele é um piloto que respeito muito. Ele combina talento, velocidade e experiência. Está tudo lá”.

Hamilton e Alonso já chegaram a correr juntos, na McLaren, em 2007. Mas, apesar dos desejos de Wolff, o piloto espanhol tem vínculo com a equipe inglesa até o fim de 2017, o que pode atrapalhar sua ida para a Mercedes.

“Ele está sob contrato no momento, então precisamos colocar na balança todas as opções”, explicou o chefe da Mercedes. Por conta dos empecilhos na contratação de Alonso, Wolff analisa outras possibilidades. Nomes como Pascal Wehrlein, piloto da Manor e que faz parte do programa da Mercedes, e Valtteri Bottas, da Williams, são alguns candidatos ao posto que era de Rosberg.

Do que depender do chefe da McLaren, Zak Brown, os planos de Wolff de contar com Alonso vão por água abaixo. Recentemente, o dirigente da escuderia britânica disse que não abre mão do espanhol e que o mesmo está muito feliz na McLaren.

O sonho de ter Alonso e Hamilton mais uma vez juntos pode custar muito caro à Mercedes, uma vez que os pilotos possuem os maiores salários da Fórmula 1. De acordo com lista divulgada pelo site italiano Omnicorse, Alonso ganha cerca de R$ 162 milhões por ano e Hamilton fatura algo em torno de R$ 127 milhões anuais.

Outro agravante pode ser a relação entre os dois pilotos. Na McLaren em 2007, Alonso, que estava em alta após dois títulos na Renault, sentiu-se incomodado com a concorrência e supostos privilégios a Hamilton, que até então era considerado uma promessa. O espanhol acabou denunciando a equipe britânica por espionagem à Ferrari, o que resultou em multa milionária e exclusão da McLaren do Mundial de Construtores daquele ano.

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