Jovem Pan
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Citadini minimiza efeito de impeachment e indica que tentará presidência em 2018

Antonio Roque Citadini

Derrotado por Roberto de Andrade nas últimas eleições presidenciais do Corinthians, Antonio Roque Citadini hoje faz parte da oposição alvinegra, que não está nada satisfeita com a atual situação do clube. Atolado em problemas que envolvem desde o desmanche do time campeão brasileiro em 2015 até a construção da Arena, em Itaquera, o Corinthians pode até ver o seu presidente sofrer impeachment por irregularidades na assinatura de uma ata. 

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Citadini conversou com exclusividade com Nilson Cesar, da Rádio Jovem Pan, e comentou sobre os principais problemas do clube. Conselheiro vitalício do Corinthians, o ex-vice-presidente alvinegro minimizou os efeitos de um possível afastamento de Roberto de Andrade e indicou que vai tentar se candidatar à presidência do clube nas eleições de fevereiro de 2018. 

“O problema é o seguinte: o Corinthians não sai da minha vida. A eleição é daqui a um ano e dois meses, então, na hora em que as candidaturas forem anunciadas, eu obviamente estarei envolvido em alguma das alternativas para o clube“, revelou Citadini, com exclusividade, à Jovem Pan. 

Mas eu não acho que se deva antecipar a eleição de tal maneira que um candidato fique fazendo campanha por três anos. Não sou a favor disto. O ideal é fazer a campanha apenas na época da eleição. Então, vamos deixar para falar com mais profundidade sobre este assunto daqui a um tempo, enfatizou.

Citadini foi vice-presidente do Corinthians entre 2001 e 2004 e perdeu as eleições de 2015 para Roberto de Andrade, que, curiosamente, corre riscos de ser afastado do cargo. O atual mandatário alvinegro está sendo investigado por ter assinado um documento como presidente do clube dois dias antes de ser eleito para o cargo – tal fato pode configurar falsidade ideológica. 

Citadini disse que um possível impeachment de Andrade não resolveria os problemas do Corinthians. “É claro que a responsabilidade desta crise é da direção. Os problemas que existem no futebol, no estádio… São todos culpa dessa gestão, que escondeu muita coisa e não explicou outras. O Roberto tem, sim, muitos pecados, mas não é o único culpado por esta situaçãoTrabalhar apenas por um impeachment não vai ajudar o clube a superar os seus problemas“, opinou. 

“O maior erro do Corinthians foi não ter separado as coisas na construção do estádio. O Corinthians é o Corinthians, o fundo é o fundo, e a construtora é a construtora. O Corinthians aceitou uma certa mistura geral das coisas e acabou prejudicado. Foi isto o que aconteceu”, finalizou o dirigente, derrotado nas eleições presidenciais de 2015 com 43% dos votos.

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