Em um jogo aberto e com muitas oportunidades de gol, o Santos derrotou o Audax-SP por 1 a 0, na tarde deste sábado (21), e após o término do duelo, o técnico Marcelo Fernandes falou sobre a postura adotada pelo alvinegro praiano no embate.
“A estratégia do jogo foi realizarmos aquele tipo de marcação e tentar matar o jogo. As oportunidades aconteceram naturalmente, mas infelizmente o goleiro pegou. São jogos difíceis e o Audax é uma grande equipe, mostrou isso. O Santos se portou muito bem e conseguiu uma grande vitória”, declarou o comandante.
O Santos teve chances de vencer a partida com uma vantagem mais elástica, mas acabou esbarrando no bom goleiro Felipe Alves, que voltou a mostrar sua qualidade. O arqueiro do Audax, inclusive, pegou um pênalti batido por Geuvânio, ainda no primeiro tempo, mas Marcelo Fernandes exaltou seu apoio e dos demais jogadores ao jovem atacante.
“Desde o primeiro dia que cheguei falei que eu era 100% grupo. O Robinho e o Ricardo acharam por bem dar moral para o Geuvânio, que fazia uma partida esplendorosa até a hora de sair. Eles acharam por bem, foi uma decisão deles. Ontem (sábado, no treino) ele bateu bem o pênalti, mas isso aconteceu de ele errar. O grupo é vencedor e graças a Deus deu tudo certo”, frisou. “O Geuvânio fez uma excelente partida, jogou muito bem e, na hora que ele errou a finalização, ele saiu porque olhou para mim e pediu. Estava cansado”, prosseguiu.
Ao ser questionado sobre a situação da renovação do contrato de Ricardo Oliveira, que assinou um vínculo curto antes do estadual, quase como um ‘teste’, o treinador deixou claro que o atacante vai sim permanecer.
“O teste do Ricardo Oliveira já acabou faz tempo. A diretoria já sabe disso, é inteligente, e com certeza vai renovar o contrato dele, o que já foi pedido faz tempo”, finalizou.
Com o resultado conquistado neste sábado, no Pacaembu, o Santos chegou aos 29 pontos e assegurou a liderança do grupo 4, com quatro rodadas de antecedência. Agora, o Peixe só quer terminar a primeira fase do Paulistão com a melhor campanha geral, para assim garantir o direito de atuar em casa durante a fase de mata-mata.