Conmebol repudia corrupção no futebol e defende investigações na Fifa

Assunção, 27 mai (EFE).- A Conmebol afirmou nesta quarta-feira que repudia a corrupção no futebol e declarou apoio irrestrito às investigações contra diretores da própria entidade, da Fifa e da Concacaf envolvidos em um escândalo revelado hoje.

Em um breve comunicado, o Comitê Executivo da Conmebol disse que se compromete a “colaborar aberta e enfaticamente com as investigações”. Além disso, pede que, em qualquer circunstância do julgamento, seja respeitada a “declaração da inocência ou a culpabilidade das pessoas envolvidas”.

Hoje, duas ações judiciais foram deflagradas por conta da realização do Congresso da Fifa, que começaria nesta quarta-feira e acontecerá até a próxima sexta-feira. Sete dirigentes da entidade foram presos, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin e Nicolas Leoz, presidente da Conmebol por 26 anos.

O primeiro procedimento se encontra em mãos da Procuradoria Geral da Suíça, que foi iniciado em novembro, a pedido da própria Fifa, por suspeitas de gestão desleal e lavagem de dinheiro em relação com a escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022.

A segunda investigação foi iniciada pela promotoria de Nova York, por suposto pagamento de subornos – de até US$ 100 milhões – a dirigentes da Fifa, em troca de que certas empresas recebessem os direitos de transmissão, publicidade e marketing de torneios nas Américas do Sul, Central e do Norte. EFE