De deixar tonto: Espanha supera própria marca e completa mais de 700 passes contra o Irã
A Espanha sofreu, mas conquistou a sua primeira vitória na Copa do Mundo da Rússia. O 1 a 0 sobre o Irã foi mais difícil do que o esperado, é verdade, mas expôs uma das melhores versões do “tiki-taka” eternizado pela escola campeã em 2010.
Justifica-se: só no jogo desta quarta-feira, a Espanha completou 718 passes. Impressionante, a marca é a maior do Mundial de 2018 – o recorde anterior pertencia à própria Espanha, que acertara 677 passes na estreia, contra Portugal – e a quarta maior da história do torneio.
Em todas as Copas, a única seleção que havia ultrapassado a barreira dos 700 passes completados fora a Alemanha, em 2014. O time comandado por Joachim Löw acertara 768 passes contra a Argélia (oitavas de final), 736 diante da Argentina (final) e 725 contra os EUA (primeira fase).
O detalhe, no entanto, é que, desses três, só o jogo diante dos norte-americanos teve 90 minutos – os outros dois foram para a prorrogação, ou seja, contaram com pelo menos mais 30 minutos de bola rolando.
A média de passes completados pelas seleções na Copa de 2014 foi de 396 por jogo. Em 2010? 353.
Só em dois jogos na Rússia, a Espanha já soma 1395 passes certos. Uma média, absurda, de 697 por confronto – quase o dobro dos dois últimos Mundiais.
A posse de bola espanhola contra o Irã também foi altíssima: 70% – apenas a Argentina, com 72% de posse contra a Islândia, alcançou índice maior na Copa de 2018.
Recorde de passes completados em um só jogo na Copa de 2018:
1 – Espanha – 718 (contra o Irã)
2 – Espanha – 677 (contra Portugal)
3 – Argentina – 657 (contra a Islândia)
4 – Alemanha – 524 (contra o México)
5 – Arábia Saudita – 510 (contra o Uruguai)
Recorde de posse de bola na Copa de 2018:
1 – Argentina – 72% (contra a Islândia)
2 – Espanha – 70% (contra o Irã)
3 – Marrocos – 64% (contra o Irã)
4 – Espanha – 61% (contra Portugal)
5 – Bélgica – 61% (contra o Panamá)
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.