Zagueiro francês destaca pontos fortes do Uruguai e prevê dificuldade nas quartas de final

  • Por EFE
  • 04/07/2018 18h30 - Atualizado em 04/07/2018 18h42
Divulgação FFF Adil Rami ainda não estreou na Copa, mas vem passando sua experiência ao elenco

O zagueiro Adil Rami afirmou nesta quarta-feira (4) que a França encontrará muitas dificuldades contra o forte sistema defensivo do Uruguai na partida entre as duas seleções pelas quartas de final da Copa do Mundo, na sexta. “Não será nada fácil o jogo contra o Uruguai, que tem uma das melhores defesas da Copa, com jogadores experientes e talentosos. Só existe uma coisa certa: devemos estar preparados para sofrer”, disse.

Além da defesa, o jogador do Olympique de Marselha chamou a atenção também para o ataque da Celeste: “A partida será complicada e difícil até o final. O Uruguai tem dois atacantes que são alguns dos melhores do mundo: Luis Suárez e Edinson Cavani. Embora nós tenhamos Umtiti e Varane, que conhecem bem os dois. A seleção uruguaia também tem vários jogadores do Atlético de Madrid, mas eles não tem o mais importante, Griezmann”, acrescentou.

Apesar da preocupação de Rami, Cavani é dúvida para a partida contra a França. O atacante sofreu um edema na panturrilha esquerda durante a partida e ainda não participou de nenhum treino com a seleção uruguaia.

Já a França não terá problemas para o jogo. Antoine Griezmann, ausente do campo na terça, participou normalmente do trabalho de campo nesta quarta. “Acho que posso dizer que estamos bem e que conseguimos corresponder contra rivais difíceis desde o início da Copa. O jogo contra a Argentina, por exemplo, foi bastante aberto. Não nos deixaram jogar como estamos acostumados. Nunca é fácil enfrentar rivais que nos esperam dessa maneira”, avaliou.

O jogador do Olympique de Marselha destacou a boa integração do elenco francês, que conta com jovens e veteranos escolhidos pelo técnico Didier Deschamps. “Sou um dos mais veteranos nesta equipe, que é a mais jovem da competição. Mas não há diferenças entre nós. O técnico tomou a decisão correta ao fazer a convocação. Se a convivência é boa, é graças ao treinador e aos jogadores”, afirmou.

Rami ainda não estreou na Copa, mas disse que aproveita a oportunidade para passar sua experiência e dar apoio ao elenco. “A minha função é transmitir otimismo ao time, embora é claro que eu gostaria de jogar. Tento passar um pouco da minha experiência também, principalmente para os mais jovens”, concluiu.

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