Polônia afasta segurança por suposta ligação com grupo nazista

Segundo a mídia polonesa, ‘Grucha’, como é conhecido, é membro de uma gangue de skinheads na cidade de Bialystok, no norte do país

  • Por Jovem Pan
  • 16/11/2022 15h56
Jose Manuel Vidal/EPA/EFE Perto da linha de fundo, o atacante Lewandowski salta em direção aos reservas da Polônia para comemorar seu gol Lewandowski comemora o gol de empate da Polônia contra a Espanha

A Polônia terá uma baixa para a Copa do Mundo de 2022, mas não se trata de algum jogador ou alguém da comissão técnica. No início desta semana, a Federação Polonesa de Futebol comunicou que o guarda-costas Dominik Gruszewski foi afastado por tempo indeterminado. O motivo para esta decisão deve-se a uma suposta envolvimento do segurança com uma organização neonazista. Segundo a mídia local, “Grucha”, como é conhecido, é membro de uma gangue de skinheads na cidade de Bialystok, no norte da Polônia, e responde a um processo judicial no país. Através de nota oficial, o presidente da entidade, Cezary Kulesza, disse que não sabia da possível ligação do funcionário, que também cuida da segurança pessoal do craque Robert Lewandowski, do Barcelona.

“A Federação Polonesa de Futebol entrará em contato com as autoridades e serviços estatais relevantes para determinar a credibilidade dos relatos da mídia sobre Dominik Gruszewski, que não foram confirmados ou verificados hoje. Até então, ele não participará das atividades da seleção polonesa de futebol. A seleção nacional, que se prepara para participar na fase final do Mundial, precisa de tranquilidade e condições adequadas para se dedicar exclusivamente às questões desportivas. Quaisquer relatos e eventos não verificados da mídia que atrapalhem os preparativos para a Copa do Mundo podem ser prejudiciais para a equipe. Assim, por preocupação com o bem da equipe, foi tomada a decisão de esclarecer todas as circunstâncias e dúvidas nesta matéria”, disse a entidade.

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